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A cozinha é deles?

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Estranho a gente ouvir dizer por aí que lugar de mulher é na cozinha… Ora, é muito mais fácil ouvirmos falar de grandes chefs homens que mulheres, certo?

A questão é que meu amigo Luiz Afonso Escosteguy, mais conhecido como @ochato, lançou um desafio aos “cuecas” de plantão: qual é a melhor receita de… MIOJO!!!???

Para completar, faço parte do júri – um time interestadual composto ainda por Luma, Sandra Pontes e Kaia (a esposa d’o Chato).

Visitem o site para maiores informações! http://cozinhadoshomens.wordpress.com/

Ana Letícia.

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Muffins

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Cupcake

Ontem testei a receita do “Whole wheat banana nut muffin“, que encontrei no “How to eat a cupcake“. Vira e mexe entro naquele site e fico babando nas receitas todas, já que olhar não engorda né?

Tive que mudar um pouco, pois me deparei com algumas situações adversas: falta de nozes em casa, ovo muito pequeno, bananas meio pequenas e não muito maduras, e o desconhecimento do que viria a ser “cramberries” (provavelmente alguma frutinha maravilhosa que não existe aqui no hemisfério sul), tendo que usar a boa e velha uva-passa no lugar. Quem não tem cão, caça com gato!

No final das contas, ficou delicioso e fez muito sucesso por essas bandas de cá! Além do mais, é saudável, integral, feito com fruta e não compromete a dieta.

Mas, vamos ao que interessa: a receita!

Muffin Integral de Banana com Amêndoas e Passas
(Rendimento: de 10 a 12 muffins.)

– 1/3 xíc. leite
– 1/4 xíc. óleo
– 1 ovo
– 1 1/2 xíc. farinha de trigo integral
– 1 xíc. farinha de trigo branca
– 1/2 xíc. açúcar mascavo
– 2 colheres de chá de fermento em pó
– 1/2 colher de chá de sal
– 1 xíc. bananas amassadas (mais ou menos 2 médias)
– 1 colher de chá de essência de baunilha
– 1/3 xíc. de uvas-passas
– 1/3 xíc. amêndoas ou nozes levemente torradas e grosseiramente picadas
– Cobertura Streusel, opcional (receita abaixo)

1) Pre-aqueça o forno em 200°C.
2) Faça a receita da Cobertura Streusel, reserve.
3) Unte com margarina de 10 a 12 formas próprias para muffin, de metal ou cerâmica, polvilhando farinha de trigo branca para não agarrar. Reserve.
4) Numa tigela grande, bata leite, ovo, óleo e as bananas amassadas. Vá juntando as farinhas, o açúcar, o sal, a baunilha, e por último o fermento em pó. A massa vai ficar bem consistente. Incorpore as passas e as nozes (ou amêndoas) picadas, misture bem, mas sem bater. Divida a massa igualmente entre as forminhas de muffin. Por cima da massa, despeje 1 colher de sopa de Cobertura Streusel, se for usá-la, em cada forminha.
5) Asse durante 20 a 25 minutos, ou até ficarem marrom-dourados. (Este tempo varia muito de forno pra forno, portanto, não se esqueça de testar com um garfo no meio do muffin: se sair limpo, está assado!)
6) Após tirar do forno, espere uns 5 minutos para desenformar. Caso esteja usando forminhas de papel dentro das de metal (ou cerâmica), desenforme imediatamente.

Cobertura Streusel

– 1/4 xíc. farinha de trigo branca
– 1/4 xíc. açúcar mascavo
– 1/4 colher de chá de canela em pó
– 2 colheres de sopa de margarina

Numa tigela média, misture a farinha, o açúcar e a canela. Corte em cubinhos a margarina e usando um batedor vá misturando tudo até incorporar bem, virando uma espécie de farofa crocante.

Observações: Confesso que ao bater, achei a massa do muffin um pouco consistente demais, parecendo massa de pão. Isso pode ter relação com vários fatores: clima muito seco, leite desnatado (pois não tinha do integral em casa), a banana era “prata” e não estava muito madura, etc. Então tive que aumentar, no “olhômetro”, um pouquinho a mais de leite (cerca de 2 colheres de sopa a mais) e de óleo (mais ou menos 1 colher de sopa a mais também). O açúcar mascavo daqui de casa estava meio compactado, então creio que coloquei 3/4 de xícara ao invés de apenas 1/2 xícara. Mas mesmo assim, depois que bati, a massa ainda ficou bem consistente. Depois de assado, o muffin ficou perfeito! Massa boa, macia, na saborosa, na consistência e umidade certas!

Espero que testem e gostem da receita! Eu recomendo.

Ana.

Para ver mais fotos, clique aqui.
Para ler a receita original, clique aqui (em inglês).
Para dúvidas, deixe um comentário ou mande e-mail para falecom.mineirasuai@gmail.com.

Prato visto de cima

Nhac!

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Pão torrado com queijo, alface, ovo, tomate e bacon. Um pouco de maionese para temperar. Voilá! O melhor sanduíche do mundo, bem ao alcance das mãos. Cai bem beber uma tulipa de chop bem gelado, ou um vinho tinto na temperatura certa, pra acompanhar esta perdição…

Duvidam?

Preguiçosos de plantão, madames de unha feita, saiam já da dieta e corram à cozinha. Vamos à receita:

Você vai precisar de:

– 2 fatias de pão (ciabatta, pão integral, caseiro, etc. Qualquer um serve, desde que possua massa firme e gostosa);
– 4 fatias grossas de tomate (prefira o tipo italiano, que é mais carnudo e tem pouca acidez. Mas se não tiver, qualquer um serve!)
– 2 fatias finas de bacon (compre daquele que já vem fatiado, daquela marca conhecida)
– 2 folhas de alface (crespo, roxo, normal, qualquer um serve.)
– 2 fatias Queijo (de preferência um que derreta bem – ou seja, ricota e derivados estão fora!)
– 1 ovo
– maionese

Primeiro torre as duas fatias o pão até ficarem douradas e crocantes. Derreta o queijo como preferir, no microondas ou numa frigideira no fogão. Despeje o queijo derretido em cima de 1 das fatias do pão. Reservve.

Na outra fatia, passe um pouquinho de maionese e cubra com as 4 fatias de tomate.
(A função da maionese é apenas para fixar o tomate, é bem pouca mesmo. Então, quem não gostar – como o
Allan – pode substituir por qualquer queijo cremoso capaz de exercer esta função.)

Frite o bacon.
(Importante: não use gordura para fritar o bacon, a não ser que queira ter um infarto já-já! Faça o seguinte: no microondas, cubra uma “pirex” de vidro com 2 folhas de papel toalha. Por cima, as fatias de bacon, e em cima delas, mais 2 folhas de papel toalha. Leve à potência máxima por uns 2 minutos e meio. Pronto! Fica crocante e saboroso, e a gordura sai no papel.)

O bacon vai por cima do tomate, e depois dele, a alface. Frite o ovo deixando a gema molinha. Deposite-o cuidadosamente sobre a alface. Por último vai a outra fatia de pão, que já está com o queijo derretido.

Para dar um toque de chef, parta o sanduíche ao meio e separe uns 2 cm uma metade da outra. Isso fará com que a gema estoure e escorra por todo o sanduíche. Acredite, é isso que o faz ficar TÃO bom.

COMA IMEDIATAMENTE!

Esta receita eu aprendi no filme “Spanglish” (“Espanglês”). Já fiz inúmeras vezes e é SEMPRE um sucesso. O maior segredo é usar ingredientes frescos e de boa qualidade, e cuidar para que a apresentação do prato seja igualmente apetitosa.

Ana.

*** Update ***

Gente, como já foi dito acima, conheci esta receita no filme SPANGLISH (“Espanglês”). Uma das personagens centrais é um chef de cozinha (Adam Sandler – fazendo um papel sério, diga-se de passagem), que num determinado momento, prepara sua versão do MELHOR SANDUÍCHE DO MUNDO – que é a receita publicada aqui.

A receita foi criada especialmente para o filme pelo chef Thomas Keller, que treinou Adam Sandler para o filme.

Óbvio que fiquei com água na boca e corri pra cozinha testar… Quem provou, gostou!

(Receita: Thomas Keller. Foto: internet)

Desce mais a SAIDEIRA!!!

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É pessoas, o “Comida di Buteco” está chegando ao fim. Mas não sem antes fazer com que tomemos a saideira, a última cervejinha geladáça, com aquele tira-gosto fenomenal que pudemos provar durante o festival…

Nos vemos lá então, na Festa “A Saideira“!

Ana.

Tem coisa que só acontece em boteco…

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Todo ano é a mesma coisa. Mal são anunciados os bares participantes do “Comida di Buteco”, e haja paciência para andar pelas ruas adjacentes aos mesmos, encontrar vaga para estacionar em lugar seguro, esperar mais de hora na fila pela mesa, e por aí vai… Mas como todo dia é dia de cerveja na “capital mundial dos botecos”, não custa nada encarar tudo com muita descontração e sem stress, e de preferência com uma gelada descendo goela abaixo.

Of course, my horse, tem gente que vai pra boteco só para arrumar confusão. Briga com o flanelinha, briga com o garçon, briga com quem está ao lado esperando mesa, briga com o cara que controla a lista de espera… Enfim, pessoas de mal com a vida assim deveriam ser proibidas de freqüentar botecos. Ou restaurantes. Ou locais públicos. Isso, nem deveriam sair de casa. Melhor, nem deveriam nascer!!!

Mas acontece muita coisa interessante em botecos… Já reparou como é fácil fazer amizade nestes locais? Basta você olhar pra pessoa, comentar da temperatura polar da cerveja e pronto: viraram amigos de infância! Tem gente que até vai sozinha ao bar só pra isso, conversar com estranhos, bater um papo cabeça, e, quem sabe, iniciar uma amizade!

Nos barzinhos do Mercado Central daqui de Beagá isso é uma constante. Você conhece gente de tudo quanto é lugar, tudo quanto é jeito e classe social. Desde um pedreiro a um empresário de sucesso, uma executiva de multinacional, uma prostituta internacional… Lá todo mundo é igual, todos estão ali para se divertir, bicar uma branquinha (tomar cachaça), beber uma loirinha esperta (cerveja estupidamente gelada) e, claro, comer uma carnezinha na chapa acebolada com um jilozinho refogado (ou “afogado”, como diz o povo “da roça”). Qual a carne? Você escolhe: fígado, contra-filé, pernil… Hummmm, deu água na boca! O mais interessante é que os botecos do Mercado equivalem a um corredor de 3x6m, são dois em cada “corredor”, posicionados um em frente ao outro, sem mesas nem cadeiras, e, obviamente, fica todo mundo de pé. Não tem garçons tradicionais também, é claro, pois não caberia no diminuto espaço, disputado entre os beberrões e comilões de plantão! Os cozinheiros ficam na parte de dentro dos balcões, disputando no grito o cliente, como que numa guerra para ver quem é o mais simpático e ganha primeiro a empatia do transeunte que foi ao mercado inocentemente comprar rolhas, pano de prato, ração para hamster ou um peixinho fresco.

Outro dia fui num bar participante do “Comida de Buteco” deste ano, coisas engraçadas aconteceram, a começar pelo local: trata-se do quintal de uma casa de família, que depois vim a descobrir, pertencente a um ex-colega de colégio. Para entrar no boteco, você passa pela garagem da casa (com os carros da família lá dentro), atravessa a área de serviço, desse uma escadinha e chega até o quintal. Acesso para portadores de necessidades especiais? Pode esquecer… No entanto, o local é super aconchegante, é rústico, mas também muito aprazível, fresquinho, com uns espaços cobertos e outros não, tem televisão para ver os jogos do Galo (time do coração dos donos do estabelecimento), mesas redondas feitas com rodas de carro de boi antigas, algumas cadeiras são antigas, e outras, tocos improvisados (pedaços de tronco de árvore), e ainda muitas, muitas plantas espalhadas em todos os cantos, como todo quintal que se preze há de ter.

O nome do lugar também é bem sugestivo: “Pimenta com Cachaça”, iguaria também servida no estabelecimento por apenas R$ 2,00, àqueles apreciadores da tal misturinha… Já o delicioso tira-gosto concorrente tem um nome que é outro caso à parte: “Petisqueijo de filé ao molho PCC”. Antes que me perguntem, não sei o porquê de o delicioso molho de mostarda servido numa cumbuca de tomate maçã ter o nome de PCC. Mas hei de descobrir um dia…

Chegando lá, apenas 4 mesas na frente na lista de espera. ‘Bora aguardar um tiquim? Lógico, não deve demorar tanto assim…

– Está lotadaço! (Disse o “hostess”, com um walkie-talkie modernoso na mão.)
– Mas a comida deste boteco é boa, moço?
– Ô, se é!
– Esperaremos então. (Minha fome não permitiria outra fila de espera, em outro boteco em qualquer outro lugar.)

E dito e feito. Mesa para duas, nosso nome foi posto na listagem. Ficamos 2 horas esperando120 minutos de estômago roncando. E haja papo! Acabamos fazendo amizade com um rapaz (que aguardava seu amigo chegar) e com um casal (um japonês paulista e sua mulher – mineira, lógico!), que também aguardavam sua vez. Na hora em que fomos chamadas, anunciaram uma mesa para 7 pessoas…

– ‘Bora lá, entrar todo mundo junto? (Eu e minha educação…)
– Vocês não se importam? Queremos muito entrar… (Responderam em coro, com excitação.)
– Que nada, a mesa cabe mais gente mesmo! (Sem contar que já estávamos sem assunto, se é que é possível que duas mulheres cheguem a este patamar…)

E lá fomos nós. A mesa acomodou muito bem todos os 6, e o papo foi divertido, rimos até. Principalmente do amigo do rapaz, que já chegou lá “mamado”, depois de todo mundo, com uma long-neck na mão, contando “piadinhas de japonês” (de gosto duvidoso, claro) para o casal, e derramando tudo que estava em cima da mesa… Puxou um espetinho de nosso tira-gosto, o xuxou no molho PCC e ficou lá rodando o palito, uns 5 minutos… Quase perdi a respiração de tanto rir.

Bêbado é foda, não dá uma dentro. Bem que o coitado tentou, mas depois de 4 a 0, parei de contar os foras que ele levava e provocava…

Placar final: Galo 2 x 0 Avaí, pela Copa do Brasil, menos 10 reais na minha carteira, e abdominais feitos de tanto dar risada!

Ana.

Comida di Buteco – 8ª Edição

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Desde o dia 09 de abril, foi aberta a temporada de caça aos butecos na capital de Minas… Sim, o famoso campeonato de “tira-gostos” se iniciou e já está botando pra quebrar, agitando ainda mais a vida noturna de nossa BH.

Desta vez são 41 bares participantes, em 31 dias de botecagem, o atendimento sempre carinhoso, a cerveja sempre gelada, arte nos banheiros, música ao vivo, saborosos “tira-gostos”, e, claro, 4 dias de festa da “Saidera”, de 17 a 20 de maio, onde são revelados os vencedores deste ano…

Sim, o público vota na qualidade do petisco, na higiene do local e na temperatura da cerveja, e sua nota tem um peso de 70%, enquanto que as dos jurados contratados pelo festival, 30%.

Tudo isto porque tem coisas que só acontecem em butecos… Do cliente desconfiado à turma que ri alto e canta… Do bêbado que aluga o garçon às amizades que surgem do nada… Do encontro entre o prazer de beber e se socializar ao encanto do tira-gosto saboroso e do bom atendimento.

Para mais informações, acesse o http://www.comidadibuteco.com.br/site/principal.php.

Ana.

Comida!

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Quer impressionar na cozinha?

Dê uma de fodona no fogão (hã-hã), de entendida de comida étnica, com o facílimo e delicioso “Strogonoff de Palmito”, que tem um gostinho oriental, meio indiano!

Você vai precisar de:

– Panela grande, pois rende bastante, dá para umas 4, 5 pessoas comerem bem;
– 1 vidro médio de palmito (do grosso) de boa qualidade (bem macio) cortado em rodelas grandes;
– 1 pote pequeno de champignon (cogumelos) – pode ser do pequeno ou do grandão, a seu gosto, picado no sentido longitudinal;
– 5 tomates grandes bem maduros, picados em cubos;
– 1 cebola pequena bem picadinha;
– 5 dentes de alho bem picadinhos;
– 1 colher de sopa de azeite de boa qualidade;
– 1/2 lata de milho verde;
– 1 colher de sopa de extrato de tomate;
– Alcaparras a gosto;
– 1 lata de creme de leite (pode ser do light)
– Queijo provolone picado em cubos grandes, aproximadamente 300g;
– 1/2 colher de sopa de curry (caril);
– 5 sementes de cardamomo;
– Pimenta do reino em pó a gosto;
Chimichurri a gosto;
– Noz moscada em pó a gosto;

Refogue no azeite o alho e a cebola. Quando murcharem e começarem a dourar, junte o tomate picado e o extrato de tomate. Deixe murchar bem. Vá colocando água aos poucos, à medida que a panela ficar seca, para ir formando um caldo.

Quando o tomate já estiver cozido, vá colocando os outros ingredientes: champignon, palmito, milho verde, alcaparras. Coloque também os temperos: pimenta do reino, noz moscada, chimichurri, curry e cardamomo (descasque cada sementinha e coloque apenas aqueles grãozinhos que ficam dentro). Não se esqueça de ir colocando água, enquanto precisar. O caldo deve ser mais para grosso, não pode ser muito ralo.

Deixe cozinhando um tempo, para apurar os temperos. Caso goste e sinta necessidade, adicione mais 1/4 ou 1/2 colher de sopa de curry.

Antes de levar à mesa, junte o queijo provolone e misture um pouco para que ele comece a derreter. Só então desligue o fogo e coloque o creme de leite, incorporando-o totalmente.

Prove e, caso necessário, corrija o sal.

Leve à mesa e sirva com arroz branco e salada de folhas verdes.

Obs. 1: Esta receita não leva carne, mas é bem substanciosa. No entanto, se você não for vegeriano(a), sirva com a carne de seu gosto, grelhada ou assada, ou como quiser.

Obs. 2: Eu não coloco sal, pois todos quase todos os ingredientes já são salgadinhos e temperados, como o palmito, o champignon e as alcaparras. Estas, eu passo em água corrente abundante antes de usar, pois absorvem demais a salmoura, e ficam insuportáveis se você não fizer isto.

Obs. 3: Eu uso 1/2 lata de creme de leite light, e 1/2 colher de sopa apenas de curry, pois ele é um tempero forte e meio apimentado, que deve ser usado com moderação (mas dá um sabor e uma cor dourada maravilhosos!).

Obs. 4: O chimichurri, para quem não conhece, é um tempero típico da Argentina e do Uruguai, que leva alho, cebola, salsinha, pimentão, orégano, louro, cebolinha e pimenta calabresa desitratados, e outras pimentas. Eu gosto de usá-lo justamente por causa desta ‘mistureba’ que já compro pronta a granel, no Mercado Central. Caso você não o tenha à mão (ou não goste) use alguns destes ingredientes de sua composição, a seu gosto, especialmente o orégano, salsinha e o louro em pó…

Obs. 5: Hoje eu não tinha queijo provolone (esqueci de comprar), então usei um queijo canastra de São Roque mesmo, só para dar um toque, uma liga, e ficou muito bom!

Bon appétit!

Ana.

Madeleines perfeitas!

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Finalmente descobri a receita perfeita de Madeleine (aquele tão famoso bolinho imortalizado pelo escritor francês Marcel Proust, ao qual eu já fiz referência várias vezes aqui).

Interessante é que a receita segue uma lógica e uma sistemática análogas à obra do escritor.

Também há um segredo na confecção das Madeleines, um segredo de perfeccionista que faz toda a diferença, assim como as longas e bem construídas frases do escritor francês (calma que eu vou revelar o segredo logo aí embaixo).

Reparem que as quantidades dos ingredientes são proporcionais, e o resultado final, pura delícia: um gostinho de infância, uma mistura singela de suavidade e sofisticação.

Deguste com chá e com a leitura do capítulo 2 do volume 1 de Em Busca do Tempo Perdido (não é a parte que fala da Madeleine, mas na minha opinião, esse capítulo constitui uma obra à parte,e sintetiza todos os leitmotivos da Busca).

125 g de açúcar
125 g de farinha
125 g de manteiga
2 ovos
2 limões (só a casca, raladinha)
2 colheres (de café) de fermento

Bata os ovos com o açúcar, até formar uma mistura clara e fofa. Acrescente a farinha e o fermento peneirados, e bata até incorporar. Acrescente a manteiga derretida e as casquinhas de limão. Deixe descansar por 20 minutos (esse é o imprescindível segredo da perfeição) e despeje em forminhas untadas, preenchendo-as até 2/3. Asse por 15 minutos no forno pré-aquecido a 220 °C , e desenforme quando ainda estiverem mornas. Rende aproximadamente 16 madeleines, mas é claro que isso depende do tamanho da forma. As minhas são pequenas, menores que as de muffin, pra vocês terem uma idéia.

Bela.

* Foto by eatzycath’s.

Madeleines perfeitas!

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Finalmente descobri a receita perfeita de Madeleine (aquele tão famoso bolinho imortalizado pelo escritor francês Marcel Proust, ao qual eu já fiz referência várias vezes aqui).

Interessante é que a receita segue uma lógica e uma sistemática análogas à obra do escritor.

Também há um segredo na confecção das Madeleines, um segredo de perfeccionista que faz toda a diferença, assim como as longas e bem construídas frases do escritor francês (calma que eu vou revelar o segredo logo aí embaixo).

Reparem que as quantidades dos ingredientes são proporcionais, e o resultado final, pura delícia: um gostinho de infância, uma mistura singela de suavidade e sofisticação.

Deguste com chá e com a leitura do capítulo 2 do volume 1 de Em Busca do Tempo Perdido (não é a parte que fala da Madeleine, mas na minha opinião, esse capítulo constitui uma obra à parte,e sintetiza todos os leitmotivos da Busca).

125 g de açúcar
125 g de farinha
125 g de manteiga
2 ovos
2 limões (só a casca, raladinha)
2 colheres (de café) de fermento

Bata os ovos com o açúcar, até formar uma mistura clara e fofa. Acrescente a farinha e o fermento peneirados, e bata até incorporar. Acrescente a manteiga derretida e as casquinhas de limão. Deixe descansar por 20 minutos (esse é o imprescindível segredo da perfeição) e despeje em forminhas untadas, preenchendo-as até 2/3. Asse por 15 minutos no forno pré-aquecido a 220 °C , e desenforme quando ainda estiverem mornas. Rende aproximadamente 16 madeleines, mas é claro que isso depende do tamanho da forma. As minhas são pequenas, menores que as de muffin, pra vocês terem uma idéia.

Bela.

* Foto by eatzycath’s.

Madeleines perfeitas!

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Finalmente descobri a receita perfeita de Madeleine (aquele tão famoso bolinho imortalizado pelo escritor francês Marcel Proust, ao qual eu já fiz referência várias vezes aqui).

Interessante é que a receita segue uma lógica e uma sistemática análogas à obra do escritor.

Também há um segredo na confecção das Madeleines, um segredo de perfeccionista que faz toda a diferença, assim como as longas e bem construídas frases do escritor francês (calma que eu vou revelar o segredo logo aí embaixo).

Reparem que as quantidades dos ingredientes são proporcionais, e o resultado final, pura delícia: um gostinho de infância, uma mistura singela de suavidade e sofisticação.

Deguste com chá e com a leitura do capítulo 2 do volume 1 de Em Busca do Tempo Perdido (não é a parte que fala da Madeleine, mas na minha opinião, esse capítulo constitui uma obra à parte,e sintetiza todos os leitmotivos da Busca).

125 g de açúcar
125 g de farinha
125 g de manteiga
2 ovos
2 limões (só a casca, raladinha)
2 colheres (de café) de fermento

Bata os ovos com o açúcar, até formar uma mistura clara e fofa. Acrescente a farinha e o fermento peneirados, e bata até incorporar. Acrescente a manteiga derretida e as casquinhas de limão. Deixe descansar por 20 minutos (esse é o imprescindível segredo da perfeição) e despeje em forminhas untadas, preenchendo-as até 2/3. Asse por 15 minutos no forno pré-aquecido a 220 °C , e desenforme quando ainda estiverem mornas. Rende aproximadamente 16 madeleines, mas é claro que isso depende do tamanho da forma. As minhas são pequenas, menores que as de muffin, pra vocês terem uma idéia.

Bela.

* Foto by eatzycath’s.