Arquivo da tag: utilidade pública

Atividades externas:

Padrão

DSC_0244

Isso já aconteceu com você?

Então não perca a “Dica amiga” sobre como recuperar maquiagens quebradas no www.mulherzinhas.wordpress.com!

Ana Letícia.
@analeticia

Atividades externas:

Padrão
Atividades externas:

Dica legal de um produto que funciona no <Mulherzinhas.wordpress.com>!

Mulherzinhas.wordpress.com

 

Espero vocês lá!

Ana Letícia.
@analeticia

Nhac!

Padrão

Pão torrado com queijo, alface, ovo, tomate e bacon. Um pouco de maionese para temperar. Voilá! O melhor sanduíche do mundo, bem ao alcance das mãos. Cai bem beber uma tulipa de chop bem gelado, ou um vinho tinto na temperatura certa, pra acompanhar esta perdição…

Duvidam?

Preguiçosos de plantão, madames de unha feita, saiam já da dieta e corram à cozinha. Vamos à receita:

Você vai precisar de:

– 2 fatias de pão (ciabatta, pão integral, caseiro, etc. Qualquer um serve, desde que possua massa firme e gostosa);
– 4 fatias grossas de tomate (prefira o tipo italiano, que é mais carnudo e tem pouca acidez. Mas se não tiver, qualquer um serve!)
– 2 fatias finas de bacon (compre daquele que já vem fatiado, daquela marca conhecida)
– 2 folhas de alface (crespo, roxo, normal, qualquer um serve.)
– 2 fatias Queijo (de preferência um que derreta bem – ou seja, ricota e derivados estão fora!)
– 1 ovo
– maionese

Primeiro torre as duas fatias o pão até ficarem douradas e crocantes. Derreta o queijo como preferir, no microondas ou numa frigideira no fogão. Despeje o queijo derretido em cima de 1 das fatias do pão. Reservve.

Na outra fatia, passe um pouquinho de maionese e cubra com as 4 fatias de tomate.
(A função da maionese é apenas para fixar o tomate, é bem pouca mesmo. Então, quem não gostar – como o
Allan – pode substituir por qualquer queijo cremoso capaz de exercer esta função.)

Frite o bacon.
(Importante: não use gordura para fritar o bacon, a não ser que queira ter um infarto já-já! Faça o seguinte: no microondas, cubra uma “pirex” de vidro com 2 folhas de papel toalha. Por cima, as fatias de bacon, e em cima delas, mais 2 folhas de papel toalha. Leve à potência máxima por uns 2 minutos e meio. Pronto! Fica crocante e saboroso, e a gordura sai no papel.)

O bacon vai por cima do tomate, e depois dele, a alface. Frite o ovo deixando a gema molinha. Deposite-o cuidadosamente sobre a alface. Por último vai a outra fatia de pão, que já está com o queijo derretido.

Para dar um toque de chef, parta o sanduíche ao meio e separe uns 2 cm uma metade da outra. Isso fará com que a gema estoure e escorra por todo o sanduíche. Acredite, é isso que o faz ficar TÃO bom.

COMA IMEDIATAMENTE!

Esta receita eu aprendi no filme “Spanglish” (“Espanglês”). Já fiz inúmeras vezes e é SEMPRE um sucesso. O maior segredo é usar ingredientes frescos e de boa qualidade, e cuidar para que a apresentação do prato seja igualmente apetitosa.

Ana.

*** Update ***

Gente, como já foi dito acima, conheci esta receita no filme SPANGLISH (“Espanglês”). Uma das personagens centrais é um chef de cozinha (Adam Sandler – fazendo um papel sério, diga-se de passagem), que num determinado momento, prepara sua versão do MELHOR SANDUÍCHE DO MUNDO – que é a receita publicada aqui.

A receita foi criada especialmente para o filme pelo chef Thomas Keller, que treinou Adam Sandler para o filme.

Óbvio que fiquei com água na boca e corri pra cozinha testar… Quem provou, gostou!

(Receita: Thomas Keller. Foto: internet)

Hocus Pocus

Padrão
Som na caixa:

Uma das coisas boas de BH é poder assistir shows de ótima qualidade, sem gastar muito. Uma das bandas que mais tenho gostado de assistir é a Hocus Pocus, que toca cover dos Beatles… E como os meninos de Liverpool nunca saem de moda, não custa nada dar uma conferida nos músicos de Minas:

“Desde 1984 o Hocus Pocus interpreta a música dos Beatles e traz de volta a magia de um sonho que não acaba nunca.

Formado por cinco brasileiros das montanhas de Minas, o grupo, além de observar arranjos originais dos Beatles, compartilha com o público a emoção e a alegria que marcaram o quarteto de Liverpool.

Os shows mesclam a ingenuidade das baladas com o vigor do rock & roll, apresentando também canções da fase mística, pacifista e psicodélica.”

Minhas dicas de locais em BH onde sempre tem um rock n’ roll de primeira rolando, y otras cositas más:

Lord Pub
The Jack Rock Bar
Garage d’Caza
Conservatório Music Bar
Utópica Marcenaria
Freud Bar
Stonehenge Rock Bar

Hocus Pocus

Hocus Pocus na Utópica Marcenaria – Mar/2007 (Foto by Ana.)

Ana.

DICA DE TEATRO

Padrão
Nany People salvou meu casamento

Depois de quase dez anos longe dos palcos, a drag queen Nany People volta com o espetáculo “Nany People salvou meu casamento”. A peça discute sobre o relacionamento entre seres humanos e a necessidade de se ouvir ao que os outros têm a dizer. Os problemas e questões são mostrados com leveza e muito bom-humor.

Assisti a essa peça ontem, no Teatro Alterosa, e recomendo a todos: aos casados, aos divorciados, aos que vão se casar e aos que nunca se casarão!

Hoje é o último dia da peça em BH, que depois irá para o Paraná, e quem sabe até o final do ano volta a Minas.

As pessoas de Poços de Caldas também foram privilegiadas com a estréia da peça em sua cidade no fim de semana passado.

Data: de 22/06 até 24/06
Local: Teatro Alterosa
Horário: sexta-feira e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.
Duração: 1h30.
Valor: R$ 36,00 (inteira) ou R$ 18,00 (meia-entrada).
(Assinantes do Jornal Estado de Minas possuem 20% de desconto no valor da inteira.)
Info: (31) 3237-6611.

Beijos,

Lú. (isso mesmo, entrei aqui pra bisbilhotar e não resisti a deixar meu recado…)

Candy

Padrão

O nome nos remete a algo doce, suave, ao sabor de alguma delícia açucarada que derrete lentamente no céu da boca. E assim Candy parece ser. Ela é jovem, bonita, uma pintora talentosa. É querida pelos pais e amada por Dan. Mas Dan e Candy não são um casal como outro qualquer. São um casal de viciados em drogas pesadas que tentam levar uma vida comum, incluindo casamento e filhos.

Mas a vida se encarrega de mostrar a eles que os problemas devem ser encarados de frente, com coragem e perseverança, e que todas nossas ações e escolhas um dia nos serão cobradas. Tudo tem seu preço, e a realidade não tem pausa que nos permita parar e refletir sobre o estrago que causamos à nossa existência.
O filme australiano Candy nos leva ao céu, à terra e ao inferno com o casal vivido por Abbie Cornish e Heath Ledger, ilustrando com maestria como o império da droga é capaz de aniquilar os desejos, as fantasias, a ambição e a esperança de um ser humano.
Mas não se enganem: Candy não é doce. Pelo contrário, saí do cinema com um gosto amargo na boca e um aperto no coração. Não há nada mais aterrorizante que o espetáculo da juventude desperdiçada.

Pra quem é de Belo Horizonte, Candy está em cartaz no Usina, Rua Aimorés 2424, Santo Agostinho.

Candy, Austrália, 2006. Direção: Neil Armfield. A produção também conta com o excelente Geoffrey Rush no elenco.


BELA

Investimentos

Padrão
Dinheiro BEM GASTO, para mim, é aquele utilizado para a compra de livros, CDs e DVDs.

Todo mês reservo uma verba para isso, mas, é claro, às vezes eu acabo extrapolando(os livros no Brasil são exorbitantemente caros!), como esse mês, por exemplo. Mas estou longe de me arrepender, pois acabei me apaixonando pelas minhas últimas aquisições, ou investimentos, se preferirem:

DVD Assim Caminha a Humanidade (Giant- 1956)
Apenas por ser o último trabalho do James Dean já vale a pena (o “rebelde sem causa” morreu tragicamente antes da produção terminar). O filme é passado no Texas, aproximadamente entre os anos 20 e 40, e conta a história de várias gerações de uma família poderosa, que vive da exploração de uma enorme fazenda. O personagem de James Dean é um cowboy empregado da fazenda que vê sua sorte mudar ao herdar um pequeno terreno no meio das terras do patrão. Esta herança muda irremediavelmente sua vida, assim como a de todos que o cercam. O resto da história você só vai saber vendo o filme, pois eu não quero estragar o prazer de ninguém! O filme ganhou o Oscar de melhor diretor e foi indicado ao prêmio em outras nove categorias, e, mais importamte que tudo isso, ganhou o lugar de honra entre os meus filmes prediletos! (Ponto alto 1: Um CD inteirinho de extras! Ponto alto 2: Comprei o DVD em uma promoção, numa loja no centro da cidade, pagando por ele menos de um terço do valor normal!)

Livro – Madame de Pompadour – Christine Pevitt Algrant
Comprei esse livro às cegas, sem nenhuma recomendação, em uma das minhas andanças pelas livrarias (muito bem acompanhada pela Anita, por sinal). Desde que eu me apaixonei por biografias estava querendo ler uma da Madame de Pompadour, a favorita do rei francês Luís XV, mas não tinha conhecimento de nenhuma publicada no Brasil. Assim que bati os olhos nesse livro, não hesitei em comprá-lo, após verificar que a autora é uma historiadora inglesa reconhecida internacionalmente. Não me arrependi! Esta biografia é rica em detalhes tanto do contexto político quanto cultural dos anos que antecederam a Revolução Francesa, traça um painel fascinante da corte de Versalhes, dos hábitos da nobreza, e de como eram tratados os assuntos do Estado nesses últimos anos do absolutismo na França. Inclusive, a autora não restringe a narrativa apenas à pessoa da Madame de Pompadour, mas, pelo contrário, nos apresenta aos demais personagens ilustres da época, como o próprio Luís XV, os intelectuais Voltaire, Rousseau, Diderot, etc. Uma coisa que me impressionou muito foi a quantidade de mulheres da família real e da corte que morriam no parto ou em complicações pós-parto! Assim como as mulheres, as criancinhas também morriam como moscas, em decorrência da inexistência de diagnósticos e tratamentos eficazes (naquela época, quando uma pessoa ficava doente, a primeira providência dos médicos era “sangrar” o paciente, para “purificar o sangue“. A consequência disso, obviamente, era o imediato enfraquecimento da pessoa, que, já debilitada, não tinha mais forças para resistir nem a uma simples infeccção!) E olha que o livro se restringe a mencionar as mulheres da classe privilegiada, a realeza, imaginem então como era nas classes menos privilegiadas! Enfim, o livro é muito bem escrito e surpreendentemente bem traduzido, uma leitura prazerosa e enriquecedora!

CD Chet Baker – Jazz´ round Midnight

Acho que após o advento do E-Mule, eu sou uma das poucas consumidoras de CDs, mas quando eu gosto do artista, não consigo me contentar com um pirata ou simplesmente “baixar”. Esse CD não é nenhuma novidade, mas para os amantes de Jazz é uma obra imprescindível, pois reúne as melhores interpretações do Chet Baker, dentre elas a música mais romântica do mundo , na minha modesta opinião, a belíssima Easy Living! É a trilha sonora perfeita para um jantar a dois à luz de velas, para namorar em frente à lareira tomando um vinhozinho, ou, simplesmente para ouvir em um momento de reflexão individual, para descontrair.
****
É isso aí, gente: dinheiro vai, dinheiro volta, mas o que você guarda na sua cabeça, isso ninguém pode tirar de você.

Bela.

E se você não for à saideira…….

Padrão
Eu sugiro que assistam à peça teatral “Os monólogos da vagina“, com Tânia Alves, Fafy Siqueira e Betina Viana. Direção de Miguel Falabela.
A peça ficará em cartaz hoje (dia 18) e amanhã, às 21:30, no Music Hall.
E apesar de ser uma grande produção, o preçinho é camarada, entre R$ 20,00 e R$ 60,00, vendendo meia entrada também.
Eu recomendo, pois já assisti duas vezes e ainda irei amanhã!
Um ótimo fds a todos!

Lú.

Desce mais a SAIDEIRA!!!

Padrão
É pessoas, o “Comida di Buteco” está chegando ao fim. Mas não sem antes fazer com que tomemos a saideira, a última cervejinha geladáça, com aquele tira-gosto fenomenal que pudemos provar durante o festival…

Nos vemos lá então, na Festa “A Saideira“!

Ana.

Uma rainha

Padrão

Há meses eu aguardava a estréia do filme Maria Antonieta da Sofia Coppola, e finalmente consegui assistí-lo semana passada.

Não decepcionou, pelo contrário, mas deixou um gostinho de quero mais no final, pois termina exatamente na melhor parte da história da rainha francesa, quando a família real é expulsa de Versallhes e fica à mercê dos revolucionários. É verdade que o filme deixa apenas entrever que a rainha foi uma personagem de um dos fatos históricos mais importantes da humanidade, e isso é imperdoável.

Maria Antonieta sempre foi uma personalidade controvertida. Desde que chegou à corte de Versalhes para se casar com o herdeiro do trono foi alvo das críticas e sátiras do povo francês, por simbolizar o luxo, a extravagância e a arrogância da aristocracia, tudo isso aliado ao fato de ser estrangeira, proveniente de uma das famílias mais poderosas da Europa, os Habsburgo.

A controvérsia começou ainda na época de sua morte, no fim do século XVIII: de um lado, tida como símbolo da arrogância da monarquia francesa e das falidas instituições do antigo regime, e de outro, admirada como uma mártir, sacrificada por fanáticos que se voltaram contra a ordem das coisas. Esse foi o objetivo dos biográfos de Maria Antonieta, resgatar a sua imagem como monarca, como representante de uma classe, e como mulher, com as limitações prórias de seu sexo na realidade histórica e cultural em que viveu.

O filme foi um pouco menos realista do que eu imaginava, sobretudo no que se refere às roupas, penteados e maquiagem usados na corte francesa na época. Talvez pela provável rejeição dos expectadores com o excesso de cabelos empoados (exigência imprescindível para frequentar a corte) e maquiagem carregada… Mas a produção também surpreende positivamente pelos toques de atualidade com músicas modernas e a incrível cena que foca um par de All Star no meio dos vários sapatos cheios de firulas da Rainha.

Mas acredito que o objetivo do filme tenha sido mostrar a rainha como mulher, em sua vida privada e íntima, ilustrando a máxima de que toda pessoa é o fruto de seu meio.

Maria Antonieta foi educada desde criança para ser um símbolo do poder das famílias reais, um ventre que traria ao mundo um herdeiro do trono francês, dando continuidade às linhagens e aos privilégios das classes dominantes. Com a perda de seu trono, Maria Antonieta pedeu tudo. Sua posição, sua fortuna, sua família e o respeito de seus súditos. E foi com muita coragem que ela viveu seus últimos anos de vida, suportando as humilhações dos revolucionários e as privações diárias a que era submetida, assim como a separação de sua família, a execução de seu marido, e seu próprio julgamento. E foi essa parte que o filme não mostrou…

Enfim, nos últimos anos, historiadores têm se esforçado para trazer à tona uma imagem mais equilibrada da rainha, nos mostrando que Maria Antonieta não foi uma mulher fútil e ingênua, como se imaginava, mas uma mestra em usar o glamour como arma para se firmar numa corte estranha e hostil, e uma mulher que lutou enquanto pôde por sua realização pessoal.

Virar ícone de uma época é destino para poucos, e assim aconteceu com Maria Antonieta. Por isso, conhecer um pouco da triste história de uma mulher que não soube reinar, mas que a tragédia conseguiu tornar uma grande mártir merece uma ida ao cinema (ou à locadora, em breve) e, obviamente, às livrarias.

***

As biografias mais completas e interessantes são as seguintes:

Maria Antonieta, Antonia Fraser (foto da mais recente edição) – Esta foi a biografia utilizada na elaboração do roteiro do filme de Sofia Coppola. A recente edição em português é bem traduzida e traz interessantes fotos das pessoas mais íntimas do círculo social da rainha. É bastante rica em detalhes, sem ser cansativa

Maria Antonieta, Evelyne Lever – Especialista na análise e compilação da correspondência de Maria Antonieta, a historiadora francesa traça um perfil da rainha baseado nas cartas enviadas a familiares e documentos oficiais.

Maria Antonieta, Stefan Zweig – É um trabalho mais conservador, que foca mais a rainha como personalidade pública, deixando em segundo plano sua vida íntima. É uma biografia que deve ser valorizada pelo rigor e exatidão históricos do período.

Texto por Bela.