Isso já aconteceu com você?
Então não perca a “Dica amiga” sobre como recuperar maquiagens quebradas no www.mulherzinhas.wordpress.com!
Ana Letícia.
@analeticia
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Dica legal de um produto que funciona no <Mulherzinhas.wordpress.com>!
Espero vocês lá!
Ana Letícia.
@analeticia
Duvidam?
Preguiçosos de plantão, madames de unha feita, saiam já da dieta e corram à cozinha. Vamos à receita:
Você vai precisar de:
– 2 fatias de pão (ciabatta, pão integral, caseiro, etc. Qualquer um serve, desde que possua massa firme e gostosa);
– 4 fatias grossas de tomate (prefira o tipo italiano, que é mais carnudo e tem pouca acidez. Mas se não tiver, qualquer um serve!)
– 2 fatias finas de bacon (compre daquele que já vem fatiado, daquela marca conhecida)
– 2 folhas de alface (crespo, roxo, normal, qualquer um serve.)
– 2 fatias Queijo (de preferência um que derreta bem – ou seja, ricota e derivados estão fora!)
– 1 ovo
– maionese
Na outra fatia, passe um pouquinho de maionese e cubra com as 4 fatias de tomate.
(A função da maionese é apenas para fixar o tomate, é bem pouca mesmo. Então, quem não gostar – como o Allan – pode substituir por qualquer queijo cremoso capaz de exercer esta função.)
O bacon vai por cima do tomate, e depois dele, a alface. Frite o ovo deixando a gema molinha. Deposite-o cuidadosamente sobre a alface. Por último vai a outra fatia de pão, que já está com o queijo derretido.
Para dar um toque de chef, parta o sanduíche ao meio e separe uns 2 cm uma metade da outra. Isso fará com que a gema estoure e escorra por todo o sanduíche. Acredite, é isso que o faz ficar TÃO bom.
COMA IMEDIATAMENTE!
Esta receita eu aprendi no filme “Spanglish” (“Espanglês”). Já fiz inúmeras vezes e é SEMPRE um sucesso. O maior segredo é usar ingredientes frescos e de boa qualidade, e cuidar para que a apresentação do prato seja igualmente apetitosa.
Ana.
*** Update ***
A receita foi criada especialmente para o filme pelo chef Thomas Keller, que treinou Adam Sandler para o filme.
Óbvio que fiquei com água na boca e corri pra cozinha testar… Quem provou, gostou!
Uma das coisas boas de BH é poder assistir shows de ótima qualidade, sem gastar muito. Uma das bandas que mais tenho gostado de assistir é a Hocus Pocus, que toca cover dos Beatles… E como os meninos de Liverpool nunca saem de moda, não custa nada dar uma conferida nos músicos de Minas:
“Desde 1984 o Hocus Pocus interpreta a música dos Beatles e traz de volta a magia de um sonho que não acaba nunca.
Formado por cinco brasileiros das montanhas de Minas, o grupo, além de observar arranjos originais dos Beatles, compartilha com o público a emoção e a alegria que marcaram o quarteto de Liverpool.
Os shows mesclam a ingenuidade das baladas com o vigor do rock & roll, apresentando também canções da fase mística, pacifista e psicodélica.”
Minhas dicas de locais em BH onde sempre tem um rock n’ roll de primeira rolando, y otras cositas más:
– Lord Pub
– The Jack Rock Bar
– Garage d’Caza
– Conservatório Music Bar
– Utópica Marcenaria
– Freud Bar
– Stonehenge Rock Bar
Hocus Pocus na Utópica Marcenaria – Mar/2007 (Foto by Ana.)
Ana.
Depois de quase dez anos longe dos palcos, a drag queen Nany People volta com o espetáculo “Nany People salvou meu casamento”. A peça discute sobre o relacionamento entre seres humanos e a necessidade de se ouvir ao que os outros têm a dizer. Os problemas e questões são mostrados com leveza e muito bom-humor.
Assisti a essa peça ontem, no Teatro Alterosa, e recomendo a todos: aos casados, aos divorciados, aos que vão se casar e aos que nunca se casarão!
Hoje é o último dia da peça em BH, que depois irá para o Paraná, e quem sabe até o final do ano volta a Minas.
As pessoas de Poços de Caldas também foram privilegiadas com a estréia da peça em sua cidade no fim de semana passado.
Data: de 22/06 até 24/06
Local: Teatro Alterosa
Horário: sexta-feira e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.
Duração: 1h30.
Valor: R$ 36,00 (inteira) ou R$ 18,00 (meia-entrada).
(Assinantes do Jornal Estado de Minas possuem 20% de desconto no valor da inteira.)
Info: (31) 3237-6611.
Beijos,
Lú. (isso mesmo, entrei aqui pra bisbilhotar e não resisti a deixar meu recado…)
O nome nos remete a algo doce, suave, ao sabor de alguma delícia açucarada que derrete lentamente no céu da boca. E assim Candy parece ser. Ela é jovem, bonita, uma pintora talentosa. É querida pelos pais e amada por Dan. Mas Dan e Candy não são um casal como outro qualquer. São um casal de viciados em drogas pesadas que tentam levar uma vida comum, incluindo casamento e filhos.
Pra quem é de Belo Horizonte, Candy está em cartaz no Usina, Rua Aimorés 2424, Santo Agostinho.
Candy, Austrália, 2006. Direção: Neil Armfield. A produção também conta com o excelente Geoffrey Rush no elenco.
BELA
DVD – Assim Caminha a Humanidade (Giant- 1956)
Apenas por ser o último trabalho do James Dean já vale a pena (o “rebelde sem causa” morreu tragicamente antes da produção terminar). O filme é passado no Texas, aproximadamente entre os anos 20 e 40, e conta a história de várias gerações de uma família poderosa, que vive da exploração de uma enorme fazenda. O personagem de James Dean é um cowboy empregado da fazenda que vê sua sorte mudar ao herdar um pequeno terreno no meio das terras do patrão. Esta herança muda irremediavelmente sua vida, assim como a de todos que o cercam. O resto da história você só vai saber vendo o filme, pois eu não quero estragar o prazer de ninguém! O filme ganhou o Oscar de melhor diretor e foi indicado ao prêmio em outras nove categorias, e, mais importamte que tudo isso, ganhou o lugar de honra entre os meus filmes prediletos! (Ponto alto 1: Um CD inteirinho de extras! Ponto alto 2: Comprei o DVD em uma promoção, numa loja no centro da cidade, pagando por ele menos de um terço do valor normal!)
CD – Chet Baker – Jazz´ round Midnight
Bela.
Lú.
Nos vemos lá então, na Festa “A Saideira“!
Ana.
Há meses eu aguardava a estréia do filme Maria Antonieta da Sofia Coppola, e finalmente consegui assistí-lo semana passada.
Não decepcionou, pelo contrário, mas deixou um gostinho de quero mais no final, pois termina exatamente na melhor parte da história da rainha francesa, quando a família real é expulsa de Versallhes e fica à mercê dos revolucionários. É verdade que o filme deixa apenas entrever que a rainha foi uma personagem de um dos fatos históricos mais importantes da humanidade, e isso é imperdoável.
Maria Antonieta sempre foi uma personalidade controvertida. Desde que chegou à corte de Versalhes para se casar com o herdeiro do trono foi alvo das críticas e sátiras do povo francês, por simbolizar o luxo, a extravagância e a arrogância da aristocracia, tudo isso aliado ao fato de ser estrangeira, proveniente de uma das famílias mais poderosas da Europa, os Habsburgo.
A controvérsia começou ainda na época de sua morte, no fim do século XVIII: de um lado, tida como símbolo da arrogância da monarquia francesa e das falidas instituições do antigo regime, e de outro, admirada como uma mártir, sacrificada por fanáticos que se voltaram contra a ordem das coisas. Esse foi o objetivo dos biográfos de Maria Antonieta, resgatar a sua imagem como monarca, como representante de uma classe, e como mulher, com as limitações prórias de seu sexo na realidade histórica e cultural em que viveu.
O filme foi um pouco menos realista do que eu imaginava, sobretudo no que se refere às roupas, penteados e maquiagem usados na corte francesa na época. Talvez pela provável rejeição dos expectadores com o excesso de cabelos empoados (exigência imprescindível para frequentar a corte) e maquiagem carregada… Mas a produção também surpreende positivamente pelos toques de atualidade com músicas modernas e a incrível cena que foca um par de All Star no meio dos vários sapatos cheios de firulas da Rainha.
Mas acredito que o objetivo do filme tenha sido mostrar a rainha como mulher, em sua vida privada e íntima, ilustrando a máxima de que toda pessoa é o fruto de seu meio.
Maria Antonieta foi educada desde criança para ser um símbolo do poder das famílias reais, um ventre que traria ao mundo um herdeiro do trono francês, dando continuidade às linhagens e aos privilégios das classes dominantes. Com a perda de seu trono, Maria Antonieta pedeu tudo. Sua posição, sua fortuna, sua família e o respeito de seus súditos. E foi com muita coragem que ela viveu seus últimos anos de vida, suportando as humilhações dos revolucionários e as privações diárias a que era submetida, assim como a separação de sua família, a execução de seu marido, e seu próprio julgamento. E foi essa parte que o filme não mostrou…
Enfim, nos últimos anos, historiadores têm se esforçado para trazer à tona uma imagem mais equilibrada da rainha, nos mostrando que Maria Antonieta não foi uma mulher fútil e ingênua, como se imaginava, mas uma mestra em usar o glamour como arma para se firmar numa corte estranha e hostil, e uma mulher que lutou enquanto pôde por sua realização pessoal.
Virar ícone de uma época é destino para poucos, e assim aconteceu com Maria Antonieta. Por isso, conhecer um pouco da triste história de uma mulher que não soube reinar, mas que a tragédia conseguiu tornar uma grande mártir merece uma ida ao cinema (ou à locadora, em breve) e, obviamente, às livrarias.
***
As biografias mais completas e interessantes são as seguintes:
Maria Antonieta, Evelyne Lever – Especialista na análise e compilação da correspondência de Maria Antonieta, a historiadora francesa traça um perfil da rainha baseado nas cartas enviadas a familiares e documentos oficiais.
Maria Antonieta, Stefan Zweig – É um trabalho mais conservador, que foca mais a rainha como personalidade pública, deixando em segundo plano sua vida íntima. É uma biografia que deve ser valorizada pelo rigor e exatidão históricos do período.
Texto por Bela.