Arquivo da tag: Literatura

I.M.P.E.R.D.í.V.E.L

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Dica pra galera de Sampa, que não pode perder este lançamento de jeito nenhum!

EGA: O que nem Freud explica.

“Karla Jacobina é poetisa desde que se entende por gente e seu plano para o futuro é continuar sendo até morrer de velha. Bicho-do-mato-grosso domesticado por São Paulo. Bacharel em Direito, mas esse é um segredo que pretende não deixar para inventário, pois levará para o túmulo. Filha adotada de Iemanjá, Odo-Iyá! Morou a vida em apartamentos, razão de suas habituais infiltrações. Poderia ser claustrofóbica, mas aprendeu antes do medo a desenhar linhas de chegada. Caju mancha e mentira também. É míope, um e vinte e cinco de cada lado, mas enxergar através de lente de contato comprada lhe deixa cega. Dança é uma faísca que escapa dela. Poesia é outra.”
www.karlajacobina.com

Ana.

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Os 5 Livros

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Só mesmo a Marília para me fazer vir aqui dar uma sacudida na poeira deste blog…

Mesmo estando de férias no trabalho, os estudos não me dão trégua, e consomem boa parte de minha energia e criatividade. Há de ser apenas uma fase (mais uma, né?)…
E por que não falar então de livros? A brincadeira é contar aqui os 5 últimos livros que li… Mas quebrarei esta regra, pois prefiro contar os 5 livros que mais gostei – tarefa nem por isto menos árdua:

  • Cem Anos de Solidão – Gabriel García Márquez

Li este livro há alguns anos, quando encontrei sua edição antiga comprada por meu pai na ocasião de nossa mudança para o atual apartamento… Encantei-me pelo realismo fantástico de García Márquez, pela história dos Buendía, pela pequena e fictícia Macondo etc e etc. Esta obra, que deu o Nobel ao seu autor em 1982, é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores livros da literatura latino-americana de todos os tempos.

  • Quando Nietzsche Chorou – Irvin D. Yalom
Irvin D. Yalom é psicoterapeuta e professor de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, e este romance, Quando Nietzsche Chorou, foi o seu primeiro. (Na minha opinião, o seu melhor também, uma vez que comecei a ler Mentiras no Divã e não consegui terminar.) O livro conta a história de Josef breuer, um dos pais da psicanálise, que encara um de seus maiores desafios: tratar de sua própria angústia e obsessão, bem como do filósofo Friedrich Nietzsche, atormentado por uma crise existencial e por uma depressão suicida. O livro traz muito das idéias de Nietzsche, um pouco de sua história de vida, visões filosóficas, discussões sobre psicanálise e sobre as dores da alma, e até Sigmund Freud aparece como personagem nesta história.
  • O Perfume – Patrick Süskind

Creio que tenha sido este um dos primeiros clássicos da literatura que eu tenha lido, afinal, este livro foi considerado “o livro” da década de 80 na Alemanha. O que primeiro me chamou a atenção sobre ele, foi o título, pois sou apaixonada por cheiros, perfumes… Acredito ter uma boa memória olfativa, e quando criança cheguei a sonhar com uma carreira de perfumista! O livro conta a história de um homem possuidor de olfato apuradíssimo e sem cheiro próprio, que se torna um assassino em série por sua busca do perfume perfeito pela França do século XVIII. (Antes que me perguntem: sim, eu assisti o filme e gostei muito. Mas só recomendo assisti-lo para quem tenha lido e gostado do livro antes…)

  • Os Sonhos Não Envelhecem – Márcio Borges

Como pianista (hã-hã, a gente tenta, né…), e amante da boa música, não poderia deixar de falar neste livro, escrito por Márcio Borges (irmão de Lô Borges), que conta a história do Clube da Esquina, um importante movimento músico-cultural nascido em Belo Horizonte, no bairro de Santa Tereza, e que teve com um de seus expoentes máximos, A VOZ: Milton Nascimento. A edição que possuímos em casa foi comprada no lançamento, e veio acompanhada de um CD com os maiores sucessos do Clube da Esquina.

  • Um Defeito de Cor – Ana Maria Gonçalves

Este romance, escrito pela mineira Ana Maria Gonçalves, que eu tive o privilégio de conhecer pessoalmente em virtude desta blogosfera, é simplesmente fantástico! São mais de 900 páginas e não sei quantos personagens, muitos deles baseados em pessoas que realmente existiram, fruto de uma pesquisa histórica super extensa que ela fez em arquivos antigos de Salvador. Tive a oportunidade de comentar sobre ele aqui.

Como eu disse anteriormente, é muito difícil escolher apenas 5 livros… Afinal, comecei cedo lendo toda a coleção do Sítio do Pica-Pau Amarelo (M. Lobato), sem contar nas fábulas e contos de Perrault, dos irmãos Grimm, e muitos mais…

É verdade, sou meio compulsiva com leitura, sempre tenho vários livros que vou lendo aos poucos, cada dia um, e que ficam em cima do criado-mudo, ao lado da cabeceira da cama. Atualmente, lá se encontram: O Caçador de Pipas (Khaled Hosseini, ainda não comecei), Mentiras no Divã (Irvin D. Yalom, o qual hesito em continuar pois sempre me dá sono e não passo de 1 página por noite), Eugénie Grandet (de Balzac, também não comecei a ler ainda), As Mulheres de meu Pai (do angolano José Eduardo Agualusa), Uma Mulher (do parente Pio Procópio de Alvarenga), e Virgínia Berlim (do amigo Luiz Biajoni, mas este já li duas vezes, estou na terceira!). Aproveitarei as férias para finalizar estas leituras e começar outras novas!

Inté mais ver…

Ana.

Ps.: Quebrarei aqui outra regrinha do meme proposto, ao não passar esta corrente pra frente…

Investimentos

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Dinheiro BEM GASTO, para mim, é aquele utilizado para a compra de livros, CDs e DVDs.

Todo mês reservo uma verba para isso, mas, é claro, às vezes eu acabo extrapolando(os livros no Brasil são exorbitantemente caros!), como esse mês, por exemplo. Mas estou longe de me arrepender, pois acabei me apaixonando pelas minhas últimas aquisições, ou investimentos, se preferirem:

DVD Assim Caminha a Humanidade (Giant- 1956)
Apenas por ser o último trabalho do James Dean já vale a pena (o “rebelde sem causa” morreu tragicamente antes da produção terminar). O filme é passado no Texas, aproximadamente entre os anos 20 e 40, e conta a história de várias gerações de uma família poderosa, que vive da exploração de uma enorme fazenda. O personagem de James Dean é um cowboy empregado da fazenda que vê sua sorte mudar ao herdar um pequeno terreno no meio das terras do patrão. Esta herança muda irremediavelmente sua vida, assim como a de todos que o cercam. O resto da história você só vai saber vendo o filme, pois eu não quero estragar o prazer de ninguém! O filme ganhou o Oscar de melhor diretor e foi indicado ao prêmio em outras nove categorias, e, mais importamte que tudo isso, ganhou o lugar de honra entre os meus filmes prediletos! (Ponto alto 1: Um CD inteirinho de extras! Ponto alto 2: Comprei o DVD em uma promoção, numa loja no centro da cidade, pagando por ele menos de um terço do valor normal!)

Livro – Madame de Pompadour – Christine Pevitt Algrant
Comprei esse livro às cegas, sem nenhuma recomendação, em uma das minhas andanças pelas livrarias (muito bem acompanhada pela Anita, por sinal). Desde que eu me apaixonei por biografias estava querendo ler uma da Madame de Pompadour, a favorita do rei francês Luís XV, mas não tinha conhecimento de nenhuma publicada no Brasil. Assim que bati os olhos nesse livro, não hesitei em comprá-lo, após verificar que a autora é uma historiadora inglesa reconhecida internacionalmente. Não me arrependi! Esta biografia é rica em detalhes tanto do contexto político quanto cultural dos anos que antecederam a Revolução Francesa, traça um painel fascinante da corte de Versalhes, dos hábitos da nobreza, e de como eram tratados os assuntos do Estado nesses últimos anos do absolutismo na França. Inclusive, a autora não restringe a narrativa apenas à pessoa da Madame de Pompadour, mas, pelo contrário, nos apresenta aos demais personagens ilustres da época, como o próprio Luís XV, os intelectuais Voltaire, Rousseau, Diderot, etc. Uma coisa que me impressionou muito foi a quantidade de mulheres da família real e da corte que morriam no parto ou em complicações pós-parto! Assim como as mulheres, as criancinhas também morriam como moscas, em decorrência da inexistência de diagnósticos e tratamentos eficazes (naquela época, quando uma pessoa ficava doente, a primeira providência dos médicos era “sangrar” o paciente, para “purificar o sangue“. A consequência disso, obviamente, era o imediato enfraquecimento da pessoa, que, já debilitada, não tinha mais forças para resistir nem a uma simples infeccção!) E olha que o livro se restringe a mencionar as mulheres da classe privilegiada, a realeza, imaginem então como era nas classes menos privilegiadas! Enfim, o livro é muito bem escrito e surpreendentemente bem traduzido, uma leitura prazerosa e enriquecedora!

CD Chet Baker – Jazz´ round Midnight

Acho que após o advento do E-Mule, eu sou uma das poucas consumidoras de CDs, mas quando eu gosto do artista, não consigo me contentar com um pirata ou simplesmente “baixar”. Esse CD não é nenhuma novidade, mas para os amantes de Jazz é uma obra imprescindível, pois reúne as melhores interpretações do Chet Baker, dentre elas a música mais romântica do mundo , na minha modesta opinião, a belíssima Easy Living! É a trilha sonora perfeita para um jantar a dois à luz de velas, para namorar em frente à lareira tomando um vinhozinho, ou, simplesmente para ouvir em um momento de reflexão individual, para descontrair.
****
É isso aí, gente: dinheiro vai, dinheiro volta, mas o que você guarda na sua cabeça, isso ninguém pode tirar de você.

Bela.

Livros: Índia, Alemanha e Afeganistão

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Ao abrir um livro, adentramos num mundo desconhecido, no qual podemos nos identificar com personagens e situações, ou apenas fantasiar, aproveitando para fugir um pouco da realizadade. Enfim, isto é o que um bom livro promete…
Hoje resolvi dar uma de crítica literária fazendo breves observações sobre alguns livros que eu li recentemente, ambientados em locais bem distintos: Índia, Alemanha e Afeganistão.
O primeiro dos livros da lista chegou às minhas mãos por meios tortuosos: minha irmã o deu de presente de aniversário para minha mãe, e eu, sorrateiramente, o peguei para dar uma folheada e não consegui desgrudar até terminar (durou quatro dias)! O segundo, eu estava aguardando a tradução para o português para ler, pois já tinha ficado sabendo dos prêmios literários que recebeu no exterior. E o terceiro, peguei emprestado, após muita insistência e recomendações.
Paixão Índia (Javier Moro)
Editora Planeta
Anita, filha mais velha de uma humilde família de Málaga, Espanha, começou a trabalhar aos 14 anos como dançarina em um teatro boêmio. Até que um poderoso rajá indiano se apaixonou por sua graça e beleza e decidiu transformar a sua vida e a de sua família para sempre.
Este livro conta a história verídica de Anita Delgado, a mulher espanhola do último rajá de Kapurthala. O excelente trabalho de pesquisa do autor tornou essa romântica história ainda mais envolvente, acrescentando importantes dados biográficos dos personagens e da época em que se passam os acontecimentos, os últimos dias da esplendorosa e exótica índia dos rajás. Interessantíssimas as fotos acrescentadas nesta edição, pois nos mostram mais uma vez que nenhum detalhe do livro foi inventado, que seus personagens existiram de fato, com seus dramas, caprichos, decepções e momentos de felicidade. Além de muito bem traduzida, esta obra traz uma visão européia da índia do fim do século XIX e início do século XX e da influência do ocidente na vida e nos costumes orientais, culminando com sua independência e o desaparecimento dos fastos e excentricidades dos rajás. Uma leitura imperdível!

A menina que roubava livros (Markus Zusak)
Editora Intríseca/Edição 2007

A mais recente obra do jovem autor australiano que acaba de ser traduzida para o português. Este livro nos conta a história de Liesel, uma pequena órfã da Alemanha nazista adotada por uma família pobre às vésperas da eclosão da segunda guerra mundial. Para superar seus traumas de infância, Liesel conta com a compreensão e o carinho do pai adotivo, um pintor e acordeonista que não se filiou ao partido nazista, seu colega e vizinho Rudy e um inesperado amigo, Max, um misterioso judeu escondido num porão. E, claro, também há o papel desempenhado pelos livros e pelas palavras na vida de Liesel, fonte de conforto e poesia em todos os momentos de sua trajetória. Uma história humana e calorosa, contada com muita originalidade, a começar pela narradora, a prória Morte.
O caçador de pipas ( Khaled Hossein)
Editora Nova Fronteira
Este livro é a grande vedete das listas das publicações mais vendidas desde o ano passado, e fui conferir após inúmeras recomendações de amigos. Decepção. Como não gosto de largar um livro pela metade, terminei de ler a duras penas. No início, até que é interessante, mas logo cansa, pois os personagens principais são enfadonhos, covardes, desprovidos de caráter e carisma, totalmente sem interesse. O autor simplesmente não consegue dar vida aos personagens e traduzir seus sentimentos, não consegue construir um liame, uma identificação entre leitor e personagem. Ademais, há um outro defeito insuperável no livro: a falta de harmonia da narrativa. O livro começa lento, arrastado, sem muita ação, durante a infância e início da adolescência do narrador, e, de repente, flui com uma tremenda rapidez. Passam-se anos e anos em poucas linhas, em total desacordo com o tom inicial da narrativa. Outra coisa que engana é o título: não pense que por trás da inocente capa laranja-avermelhada se encontra uma história bucólica e água com açúcar. Decidamente não. Há cenas de violência sexual, tentativa de suicídio infantil e outros temas indigestos e mal explorados pelo autor. Agora, resta o mistério de sua relutante presença nas listas de best-sellers. Acho que está vendendo muito porque o Afeganistão está na moda, pelo menos em se tratando de literatura de varejo, pois encontramos atualmente os seguintes títulos com destque de vendas: O livreiro de Cabul, Eu sou o livreiro de Cabul, Mulheres de Cabul, As andorinhas de Cabul, Cabul no Inverno, além da insossa edição ilustrada do Caçador de Pipas (difícil acreditar que isto está vendendo bem. Livros adultos com ilustração? Uma tremenda furada!) Eu ainda continuo achando que a maioria dos best-sellers só marca presença nas listas dos livros mais vendidos devido à propaganda, e não necessariamente por sua qualidade.
***
Para quem se animar, ficam aqui essas idéias.

Bela

O Cavalo Livre de Tróia

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Taí uma excelente oportunidade para os bloggeiros / mineiros de plantão se encontrarem:
o “filho” do meu amigo, primo (e, após muita insistência, bloggeiro) JOÃO LENJOB finalmente, e após tanta promessa, vai nascer!

O parto de “O Cavalo Livre de Tróia”, livro de poemas do “Joãozinho de Nova Era”, já tem data e local marcados:

08 de Dezembro de 2006, às 20h, no Teatro Casanova

Av. Afonso Pena, nº 1.500, 18º andar.

Todos estão convidados, eu estarei lá!


O Cavalo Livre de Tróia

Vejo vocês lá!

Ana.

____________________________________________

Belo Horizonte
João Lenjob

Em cada esquina
Uma bela menina
Me beija
Em cada beijo
Uma bela cerveja
Me ensina
Posso subir a Bahia
Brincar na Pampulha
Conhecer o Mineirão
Fazer a arte e querer ser bom
Ir ao Mangabeiras, o parque
Talvez Municipal
E correr Floresta, Lourdes, Santa Teresa
Belo Horizonte real, minha nossa, sua.

O Cavalo Livre de Tróia

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Taí uma excelente oportunidade para os bloggeiros / mineiros de plantão se encontrarem:
o “filho” do meu amigo, primo (e, após muita insistência, bloggeiro) JOÃO LENJOB finalmente, e após tanta promessa, vai nascer!

O parto de “O Cavalo Livre de Tróia”, livro de poemas do “Joãozinho de Nova Era”, já tem data e local marcados:

08 de Dezembro de 2006, às 20h, no Teatro Casanova

Av. Afonso Pena, nº 1.500, 18º andar.

Todos estão convidados, eu estarei lá!


O Cavalo Livre de Tróia

Vejo vocês lá!

Ana.

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Belo Horizonte
João Lenjob

Em cada esquina
Uma bela menina
Me beija
Em cada beijo
Uma bela cerveja
Me ensina
Posso subir a Bahia
Brincar na Pampulha
Conhecer o Mineirão
Fazer a arte e querer ser bom
Ir ao Mangabeiras, o parque
Talvez Municipal
E correr Floresta, Lourdes, Santa Teresa
Belo Horizonte real, minha nossa, sua.

O Cavalo Livre de Tróia

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Taí uma excelente oportunidade para os bloggeiros / mineiros de plantão se encontrarem:
o “filho” do meu amigo, primo (e, após muita insistência, bloggeiro) JOÃO LENJOB finalmente, e após tanta promessa, vai nascer!

O parto de “O Cavalo Livre de Tróia”, livro de poemas do “Joãozinho de Nova Era”, já tem data e local marcados:

08 de Dezembro de 2006, às 20h, no Teatro Casanova

Av. Afonso Pena, nº 1.500, 18º andar.

Todos estão convidados, eu estarei lá!


O Cavalo Livre de Tróia

Vejo vocês lá!

Ana.

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Belo Horizonte
João Lenjob

Em cada esquina
Uma bela menina
Me beija
Em cada beijo
Uma bela cerveja
Me ensina
Posso subir a Bahia
Brincar na Pampulha
Conhecer o Mineirão
Fazer a arte e querer ser bom
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Talvez Municipal
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Belo Horizonte real, minha nossa, sua.