De vez em quando o peito aperta, como se fosse um mau pressentimento ou algo do tipo.
Na noite de 11/01/2011 não foi diferente. Resolvi telefonar. Liguei uma, duas, três vezes. Caixa postal.
Na quarta tentativa, não foi ele quem atendeu. Me foi dito que ele estava em uma situação delicada, impossibilitado de falar ao telefone. Veio uma pontada em meu peito, a certeza de que algo estaria acontecendo.
Hora e meia depois atendi meu telefone. Desta vez era ele quem ligava, dizendo que já estava bem. O problema havia sido um defeito na fechadura do banheiro, que o deixou alguns (muitos) minutos trancado por dentro. Culminou com a desmantelação das dobradiças, para que a porta se abrisse, com direito a ferramentas pela janela e tudo mais.
O pior havia passado, pensei. Mais calma, dormi.
No dia seguinte, em meio aos afazeres profissionais, fico sabendo por e-mail que Teresópolis, Nova Friburgo e Itaipava (Petrópolis) estavam caóticas por causa das chuvas…
O resto virou história: http://olhaosemblante.blogspot.com/2011/01/voltemos.html.
Ana Letícia.
Ps. 1: Foto tirada em abril/2010. Assim era o rio em Itaipava que destruiu o Vale do Cuiabá na enchente do dia 12/01/2011.
Ps. 2: Para ajudar as vítimas da enxurrada que varreu a Serra Fluminense, acessem o G1.