
Estou eu aqui, (Papai Comédia, Mam´s e vovó Donária) novamente, falando dessa ilustre megalópole… rs.
Gosto de falar de lá, primeiro pelo óbvio: dá ibope (assim espero), e também porque, toda vez que vou pra lá, ficar com meus pais, a SURPRESA é elemento fundamental nessa aventura.
Pois bem, além de encontrar com amigos queridos e participar de conversas intermináveis sobre a infância, adolescência, travessuras, horários de chegar em casa (péssimo), namoros proibidos na cabana do Liu ( que pra nossa infelicidade, não existe mais) e rir e rir dos micos…. o comédia da vez ficou com o Sr. Nilton Souza, meu paizinho querido. Isso tudo por uma dúvida cruel que me acompanhou desde criança, ou melhor, ainda continua latejando em minha cabecinha!
Estávamos, eu, pap´s e mam´s, em casa na sexta-feira da Semana Santa, por volta das 23:30h ou mais, sentados e conversando, ou melhor, eu e papai adoramos nos desentender, brigamos o tempo todo, ele ama me irrirtar. Do nada, começamos a brincar e lembrei-me da dúvida cruel:
Eu: Pai, Lembra daquela brincadeira, à qual o senhor fazia comigo, em que eu estendia a mão e depois de uma sequência de perguntas e respostas, o senhor fazia cócegas em mim até morrer???
Papai: Claro que lembro.
Eu: Então. Faz de novo???
Papai: Menina, você está bem velhinha pra brincar assim, você não acha?
Eu: Por favor, pai (cara de dó)!
Papai: Tá bom, dá sua mão aqui, sua chata! (Perceberam a delicadeza do Senhor meu pai?)
COMEÇANDO…
Papai: Cadê o toucinho que estava aqui?
Eu: Gato comeu.
Papai: Cadê o gato?
Eu: Foi pro mato.
Papai: Cadê o mato?
Eu: Pegou fogo.
Papai: Cadê o fogo?
Eu: A água apagou.
Papai: Cadê a água?
Eu: Boi bebeu.
Papai: Cadê o boi?
Eu: Está amassando trigo.
Papai: Cadê o trigo?
Eu: A galinha espalhou.
Papai: Cadê a galinha?
Eu: Está botando ovo.
Papai: Cadê o ovo?
Eu: Frade bebeu…. (já está começando a ficar estranho)
Papai: Cadê o frade?
Eu: Está rezando missa.
Papai: Cadê a missa?
Eu: Não tenho idéia…
Papai: Responda, minha filha: “Está dentro da caixinha!”
Eu: Como assim pai, isso não existe. Pensa comigo, como uma missa vai parar dentro da caixinha é muita loucura! Você já ouviu falar nisso alguma vez?
Papai: Ah, menina deixa de ser complicada e responda que ela está dentro da caixinha, pra terminar a brincadeira logo.
Eu: Não pai, o senho tem que me explicar isso direitinho: Como uma missa vai parar dentro da caixinha e que caixinha é essa?
Papai (perdendo a paciência, que ele não tem): Donária, deixa de ser chata e fala, se não eu paro por aqui!
Eu: Tá bom então!
Papai: Cadê a missa?
Eu: está dentro da caixinha…absurdo total….
Papai: Cadê a caxinha?
Eu: Desceu rio abaixo…. (outro absurdo, imagine só, uma caixinha boiando no rio com uma missa dentro…. Sem noção!!!)
Papai: Cadê o rio?
Eu: Não sei…
Papai: Foi aqui aqui quiqui……..hahahahahaha……
Eu: Mas, pai e a missa dentro da caixinha, de onde vieram?
Papai: Não sei, só sei pra onde você vai agora: Pra cama que já passou da hora de você me dar um descanso….
Logo em seguida, perguntei à minha mãe:
– Mãe, será que a caixinha veio da “Dona Baratinha”!?
Meu pai, ouviu e disse:
– Oh Zilah, essa menina está ficando maluca? Esse povo aqui de casa, quanto mais velho, mais doido está ficando…
Se alguém souber sobre a caixinha? Adoraria saber também….
Bjocas da Do!
Olá, Ana e Donaria.
Sou de Cipotânea, com muitom orgulho, onde tenho minhas raizes familiares, boas e muitas amizades etc.
Moro a cerca de quarenta anos em São Paulo, não esqueço nunca da minha querida cidade, onde passo parte de minhas ferias, gosando das belezas naturais deste pedaço de chão que não sai de dentro do meu coração, apesar da distancia que nos separa de maneira até incoveniente.
Em alguns textos a Donária fala de sua familia, que por sinal e bastante numerosa.
Porque do lado paterno, cuja familia Fidelis é grande, como é a grandeza de cada um deles, do outro lado, materno, a familia Heleno também é numerosa e classe diferenciada, pelo poder arquisitivo, etc.
Mas eu preferio contar -lhes um segredinho; a Sra. Donária dos Santos Heleno, foi minha professora e depois Diretora do Grupo Escolar onde estudei, isto se deu no periodo de 1.964 à 1.968.
Já no quarto ano primario, tive o previlégio de estudar na mesma classe com o Porfirio dos Santos Heleno, cuja pessoa é extraordinário assim como todos de sua familia.
Quanto a Ana Leticia, posso afirmar que adoro ler suas menssagens, sejam elas falando de si propria, ou contando causos muito interessantes, que prendem facilmente a nossa atenção.
Assim que posso, entro na pagina de ” Mineiras Uai,” para ler as historias escritas por vocês, e fico imaginando e esperando anciosamente qual será o proximo conto.
Gosto de ler todas as noticias referentes a nossa Cidade, porque acredito que Cipotânea é de todos.
bjs. meninas!!!.
espero conhecê -las um dia.
fiquem com Deus
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Que história bacana! Vou enviar para a Donária, já que atualmente só eu cuido deste espaço!
Seja sempre bem vindo por aqui!
Bjs,
Ana Letícia.
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Ana ou Dra. Ana, como você preferir.
É com imensa satisfação que recebo o seu convite, para curtir tudo o que vocês escrevem, porque é feito com inteligencia, sabedoria, e de forma espontânea.
Desde a primeira vez em que visitei o blog, fiquei encantado com tantas historias e contos, escritos por vocês.
Jà que você se prontificou enviar a minha mensagem para a Donaria, aproveito a ocasião para mandar um forte abraço, para a Sra. Zilah, e para o Sr. Nilton de Souza, pais da Donária.
Sou gerente de um Clube, aqui na região dos jardins em São Paulo, estou fazendo o plantão noturno até às 02:00 horas da manhã, e como sempre está caíndo uma chuva moderada o dia inteiro.
Já que a frequencia no Clube está fraca, aproveitei para entrar no blog, para poder me atualizar mais, lendo tudo o que vocês escrevem.
Embora ter nascido na mesma cidade, e de conhecer bastante de gente por lá, inclusive a familia da Donaria, infelizmente não a conheço ainda, porque vim para São Paulo em 1.972, muita gente não havia nascido naquela ocasião, inclusive a Donária.
Passei o carnaval em Cipotânea, onde pude descansar – me por alguns dias, rever velhos amigos, e comer bastante.
Achei muito legal os poucos dias que tive de descanso em Cipotânea, porque a vida aqui em São Paulo é muito agitada, cheia de compromissos e responsabilidades, principalmente no trabalho.
Depois viajei para Caldas Novas em Goias, estive também no interior de São Paulo, na fazenda do meu genro, e assim terminou as minhas ferias.
Aproveito mais uma vez, para dizer – lhe que adorei visitar o blog, e espero poder continuar visitando – o sempre que puder, lendo principalmente as suas poesias que são fantasticas, ” comparadas as escritas pelos grandes escritores “.
Um beijo no seu coração.
Continue assim !!!.
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