Ai fiquei lembrando de um velho amigo que ano passado, com 25 anos, suicidou acobertado por uma crise de depressão, depois de ficar uma semana inteira trancado num quarto. Só fiquei sabendo do episódio brutal depois de alguns meses… fico pensando que numa situação destas melhorar sozinho ninguém consegue. Amigos, família, namorada (o), são essenciais.
Eu também não gosto de viver sozinha, isolada, nem fico em casa só. Gosto de turma, conversar (falo pra caramba), rir de boas estórias. Para isso, meu lugar preferido é Curvelo, onde estou agora!
Aqui tenho uma turma fantástica: Dolfinho, Du, Léo, Fabinho, Camilinha, Henrique, Pedrinho, Rafa, Tuty, Sadam, Pão, Carla… e tantos outros que vão se adicionando a nossa mesa quando paramos em qualquer bar.
Esses meninos são hilariantes! O Dolfinho é o que conta os casos mais legais, é um dom contar estórias de forma engraçada. Eu já venho na estrada de Curvelo pensando qual será o causo da viagem.
O Sr. Pedro, pai do Dolfinho, também é muito engraçado e fico rindo dos casos que ele conta, mas todos tem uma lição de moral no final… gente mais velha fala por parábolas.
Cheguei aqui na quinta-feira à tarde e logo de noite já fomos num barzinho “O Alemão” para marcar o território. Como era véspera de sexta-feira, tínhamos que correr na birita, porque meia noite parava de vender (em tese). De lá os meninos resolveram fazer uma festinha lá em casa, já que desta vez meus pais não vieram para cá e a casa estava só. Então fomos eu, Du, Dolfinho, Léo, Carla, Henrique, Hiquinho, Lívia, Mariana, Mário, Pedrinho… fazer aquela bagunça!
Bagunça mesmo, uma das minhas vizinhas, às 4 da madruga gritou que não conseguia dormir por causa do som (que nem tão alto estava), e resolvemos terminar a festa. Fomos dormir, o dia era de penitência.
Na sexta-feira ficamos mais tranqüilos, e conversamos até horrorizados com a bagunça que fizemos num dia que deveria ser de pura paz. Resolvemos passar um dia mais tranqüilo, mais em silêncio, penitência e sem pensar em birita.