Vide Bula

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Já está provado, sem os homens a vida seria muito sem graça. Quem abriria os potes ou trocaria as lâmpadas da casa, consertaria o ferro de passar roupa e cortaria o Peru no dia do Natal? A não ser que você seja fã incondicional da saladinha sem azeitona e sem palmito, da sala sem iluminação e das roupas amarrotadas, deve começar a dar valor ao homem na sua casa.

No entanto, sabemos que lidar com os seres heterossexuais do sexo masculino não é tarefa das mais simples, nem das mais doces. Não é como tomar um xarope com sabor de cereja, por exemplo, mas também não chega a ser tão amargo quanto uma dipirona sódica. Mas uma coisa que todas nós temos certeza, é a de que no que se trata de lidar com nossos homens não poderá faltar uma neosaldinazinha básica dentro da bolsa! (Isso para não falar no Prozac, item obrigatório, of course!)

Nestes termos, nós, as “Mineiras, Uai!”, resolvemos facilitar a tarefa de todas, compilando as melhores dicas neste pequeno “Manual de Instruções” que conseguimos amealhar com nossa modesta (ok, não tão modesta assim) experiência.

“Manual de Instruções:
Namorado – Como usar e abusar em diversas situações”
Recebendo uma massagem

Nunca peça de cara: “benzinho, me faz uma massagem?” Porque o puro e simples pedido afasta imediatamente o namorado, que alegará uma dor de cabeça, ou dor nas juntas, enfim, qualquer outro mal imaginário que o impeça de fazer uma massagem gostosinha.

Nesse caso proponha uma competição de quem é o melhor massagista. Homens adoram competição. Diga que a sua massagem é a melhor do mundo, beeem melhor que a dele, a mais demorada, a mais relaxante. Prepare-se para vê-lo caprichar!

Escolhendo o restaurante

Não diga: “vamos naquele restaurante carésimo comer souflé?”. Mas sim, peça para ele verificar se seu souflé não é mais gostoso que o daquele restaurante. É óbvio, que ele vai de cara vai dizer que o seu é muito melhor. Aí é que está o ó do borogodó, minha amiga. A partir daí, você promete que, caso vocês vão àquele restaurante chiquérrimo e carésimo, fará para ele a sua receita do tal souflé em um jantar super romântico e especial no próximo final de semana, no qual você financiará tudo, e ele será servido como um rei. De quebra, garantimos que ele ainda vai pagar a conta do restaurante chique!

Festas de família

Quando se trata de festa de família, nunca comece assim: “Ou você vai no casamento da sobrinha da prima da minha tia avó ou eu termino com você!”

Regra número um: não ameace. Namorados odeiam ser ameaçados, pois não há nada pior para um homem que ser coagido a fazer algo que ele não quer. Ameaçar terminar, então, é a pior saída, pois você corre o risco de ele aceitar o término, e tudo fica pior pra você.

Regra número dois: faça uma boa introdução ao assunto. Comente como você adora recepções de casamento, que sempre tem comida boa e bebidas de graça, sem contar com a música que sempre faz vocês se animarem e dançarem até, e também como é engraçado ficar reparando no mico que as pessoas passam, e nas roupas barangas que as outras mulheres usam, e por aí vai.

Regra número três: o convite. Quando ele já estiver bem animadinho, interagindo com o assunto após sua breve introdução, diga assim: “Nossa! Por falar em casamento, acabei de me lembrar! Dia tal será o casamento de fulaninha, sabe, você a conhece, uma gente boa demais, engraçada, filha da prima da minha tia avó, Tia Ciclana! Aquela, amor, que faz o bolo prestígio com cobertura de trufa que você a-d-o-r-a! Não é o máximo? A gente vai se divertir, beber e comer horrores!”

Garantimos que ele estará dando pulinhos de alegria neste momento, e fará questão de te ajudar a comprar o presente!

Censurando a roupa

Não diga: “Você não vai usar regata pra sair comigo sábado à noite!”

Apenas explique ao seu namorado que ele pode sim, usar a roupa que quiser para ir ao cinema com você, desde que, se ele usar regata, que depile os pêlos das axilas, assim como você o faz.

Roupa descombinada, então, é um grande problema, mas você não deve expressar de forma alguma o seu espanto o modelito do rapaz fazendo caretas, torcendo o nariz, ou mesmo fazendo alguma crítica construtiva. Ser direta nesse caso é comprar briga na certa. Comente educadamente, sem ironias: “Meu lindo, não sabia que você era daltônico!” Ele vai se espantar, confirmar que não é daltônico e perguntar inocentemente: “Por que???” aí você pode dizer cuidadosamente que calça marrom não combina com blusa xadrez azul, verde e rosa e tênis vermelho com amarelo fosforescente.

A escolha do filme

Não recuse categoricamente a ver “Vermes Sanguinários 6 – A volta dos que não foram”.

Tenha em mente – muita atenção nesta hora, dissemos EM MENTE – o que você gostaria de ver como primeira opção, por exemplo, o lançamento “A pequena Miss Sunshine”, ou “A Marcha dos Pingüins”. Aí, insista para alugar algo bem meloso e ultrapassado, tipo “E o Vento Levou”, “O Casamento de Meu Melhor Amigo”, ou “Tomates Verdes Fritos”. Acredite, ele vai tentar negociar com você – homens são mestres nisso – e acabará ficando feliz da vida em assistir os filmes que você já tinha em mente desde sempre!

A escolha da programação num dia especial

A maioria absoluta dos homens só pensa em três coisas, além de sexo: a) cerveja; b) futebol; e c) mulher – necessariamente nessa ordem. Como ele já está com você, não esquente a cabeça com o item c. Vale a regrinha do filme… Concentre-se bastante, antes de saírem de casa para aquele dia especial, pensando no que você gostaria de fazer – o que já exclui, obviamente, ir a algum “boteco copo sujo” e, claro, ir ao Mineirão assistir Democrata x Vila Nova. Desta feita, sugira um local que você sabe que ele não gostaria de ir de jeito nenhum, e prepare-se para negociar, minha filha!

DR – Discutindo a Relação

O DR nunca é tarefa fácil, nem para as pós-graduadas no assunto. Saiba que não existe boa hora para isso, não existem palavras ou frases feitas, ensaio, nada disso, só piorará a situação. O DR não precisa ser ruim, para decidir nada, pode ser apenas uma forma de trocarem idéias mais profundas, fazerem planos mais concretos, esclarecerem algumas situações. Portanto, não deixe de ser bastante carinhosa e autêntica, falando sempre do seu sentimento, de forma cuidadosa para não magoá-lo à toa!

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Bom, sabemos que não somos experts no assunto, afinal de contas, sempre erramos e quebramos a cara, e tentamos novamente, e quebramos a cara de novo etc, etc, et all… Afinal de contas, relacionamento amoroso não é uma ciência exata, é preciso ter muita calma, paciência, bom senso, diálogo…

E no clima comercial-romântico que se instalou em todas as vitrines ultimamente, bom dia dos namorados (para não dizer, ‘dia dos embasbacados’) a todas!

Ana e Bela
Mineiras, Uai!

Ps.: Aceitamos colaborações ao presente “Manual” via e-mail ou caixa de comentários abaixo!
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