Após, iríamos a um restaurante self-service lá perto da feirinha – o melhor e mais caro, para os nossos padrões da região. (Nham… nham…. Só de pensar nas maravilhosas comidinhas e mais de 20 tipos de sobremesas de lá, ficamos com água na boca!) Após a ‘orgia gastronômica’, feirinha de artesanato, comprar umas bijoux – brincos colares – e de quebra, dar uma olhadela nas roupas das artesãs, que lá expõem o trabalho. Por fim, subiríamos a avenida para olhar as flores, planejávamos comprar alguns vasos bonitos, quem sabe de orquídeas, para enfeitar nosso habitat trabalhador, em comemoração à nova sala e novos móveis adquiridos em virtude da mudança ocorrida no fim-de-semana.
Eu ainda pretendia passar em outro banco, depositar os dinheirinhos remanescentes na “caderneta de poupança”, pois apesar de mulher e consumista (pleonasmo dos grandes!), tenho o bom hábito de fazer minhas reservas financeiras para planos, viagens, e eventuais emergências futuras. Sendo assim, fomos levadas a crer que 3 horas seriam mais que suficientes para satisfazer nossos desejos capitalistas e necessidades fisiológicas…
Eis que o dia de hoje chegou, amanheceu com o céu azul e o sol forte, e com as promessas de um dia divertido no trabalho e fora dele… Mas tudo não passava de ilusão… A começar pelo clima, que apesar do dia claro, os termômetros marcavam a temperatura ambiente de 16ºC, com sensação térmica de 13ºC… E Murphy mais uma vez resolveu emplacar sua lei.
Saímos para almoçar no horário habitual, às 12:45h, e só de teimosia comemos rapidamente num restaurante natureba lá longe, ao lado da feirinha. Como boas trabalhadoras (ou seja, pobres), não compramos nada de artesanato e bijuterias, e na Feira de Flores nos contentamos com dois vasos bem mais em conta que as cobiçadas Phalaenopsis: crisântemos cor-de-rosa para a nossa sala, e amarelos para a sala do chefe (porque um pouco de puxa-saquismo não faz mal a ninguém…).
Na correria da volta, quase perdemos o horário de entrada no trabalho, 14:00:43 foi o que marcava o relógio quando passei o meu crachá!