Sorriso no canto dos lábios
Por quase nada
Ou por tão pouco
Dormir suada e acordar assustada
Pelo sonho que sonhei só
E agora o olhar se faz sorrir
(Mesmo sem correspondência)
E o nó na garganta se aperta
Para não escaparem as borboletas
Para não se espalhar a vontade… de escrever poesia
O que não me torna poetisa
Mas, sim, uma tola mulher
Vê se pode?
As borboletas voltaram
Junto a elas engulo saliva seca
Vontade de sair
De pular
De gritar.
Ana.
(Texto e foto: Ana Letícia.)
É poetisa sim. Lindos versos borboléticos!
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hahahaha Gostei do “borboléticos”! 😉
bjs
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