De como estrear um moleskine

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Páginas em branco me intimidam. Causam espanto e um certo desconforto ao escrever. O caderno limpo, claro, me encara e é como se fosse a primeira vez na vida a ver aquele monstro cheio de pautas, margens e linhas a preencher.

Me arrisco com uns poucos garranchos de uma mão mais acostumada a digitar.

É verdade. Os manuscritos mal fazem parte do meu mundo atual. Mas são tão diferentes, estimulam tanto… Havia me esquecido de como a caneta na mão siginifica palavras tomando vida própria, brotando de pensares e sonhares, apesar dos pesares…

Ana.

(Texto e foto: Ana Letícia.)

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Sobre Ana Letícia

@analeticia Autora do blog Mineiras, uai! desde 2004, nasceu em Belo Horizonte-MG. É advogada e sagitariana. Gosta de poesia, literatura, fotografia música boa e dança clássica, contemporânea, de salão, etc. Já quis ser bailarina, como toda menina, e até hoje fica nas pontas dos pés. Participou do Projeto Macabéa com outros escritores blogueiros do Brasil, e foi uma das editoras do Castelo do Poeta, junto com seu primo, o saudoso poeta João Lenjob.

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  1. Só de ser um moleskine já é um grande passo.
    Estamos tão acostumados a teclar que nos esquecemos de como é bom escrever, desenhar, rabiscar.
    Encare cada página em branco não como um monstro mas como um amigo que aceita tudo que vc ker compartilhar com ele !

    Boa sorte com seu novo amigo.

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  2. Pingback: O Caderno « falaZada

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