Páginas em branco me intimidam. Causam espanto e um certo desconforto ao escrever. O caderno limpo, claro, me encara e é como se fosse a primeira vez na vida a ver aquele monstro cheio de pautas, margens e linhas a preencher.
Me arrisco com uns poucos garranchos de uma mão mais acostumada a digitar.
É verdade. Os manuscritos mal fazem parte do meu mundo atual. Mas são tão diferentes, estimulam tanto… Havia me esquecido de como a caneta na mão siginifica palavras tomando vida própria, brotando de pensares e sonhares, apesar dos pesares…
Ana.
(Texto e foto: Ana Letícia.)
Síndrome da página em branco, adaptada os mundos renovados (eternos). Mas há sempre o moleskine e tinta!!
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Só de ser um moleskine já é um grande passo.
Estamos tão acostumados a teclar que nos esquecemos de como é bom escrever, desenhar, rabiscar.
Encare cada página em branco não como um monstro mas como um amigo que aceita tudo que vc ker compartilhar com ele !
Boa sorte com seu novo amigo.
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“Lutar com palavras
É luta mais vã,
Entanto lutamos
Mal rompe a manhã.”
Carlos Drummond de Andrade
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Pingback: O Caderno « falaZada
Oi Ana, conhecí seu blog navegando descompromissadamente pela internet. E confesso, foi uma boa supresa. Tomei até a liberdade de citar um trecho do seu texto acima em meu blog. Parabéns!
http://www.falazada.wordpress.com
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Olá, falaZada, obrigada pelos comentários. Meu blog anda meio empoeirado, mas é sempre bom ter novos leitores virtuais. Adorei seu texto no http://falazada.wordpress.com/2011/09/21/o-caderno/.
Até mais ler!
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