Penso muito, faço muito. Sou dualidade, paixão e razão. Eterno conflito. No geral, sigo meu coração, e lido bem com isso. Ouço minha intuição, e então meu coração fala mais alto, bate mais forte, ensurdecedor. Nem sempre sigo minha intuição. Mas sei que deveria. E intuição nada tem a ver com razão. A razão é o contrário disso tudo. É lógica, fria e matemática. Definitivamente, são raras as vezes que dou ouvidos à razão. Deveria mais?
Sou jovem, sim, mas já vivi muito, nesta contradição louca entre juventude e vivência. E vivo ainda, até a última gota. Tenho esperanças infinitas. Viajo em meus pensamentos, em minhas palavras, provocadas pelas suas, pelos sons, por um telefonema, pelo sorvete, pelo remédio, por um amor Grand’Hotel.
Aponto para o céu e vôo alto.
E lá vou eu. De ponta cabeça.
Mais uma vez.
Ana.