Tarde demais…

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Uma das maiores tristezas da vida é descobrir, tarde demais, que uma pessoa é insubstituível na sua vida…
Às vezes nos parece que um amor é meio morno, quase sem graça, e que se acabar, tanto faz.
Uma amizade que vemos sem grandes promessas, complicada e trabalhosa, nos parece desnecessária e até mesmo condenada ao fracasso.
E assim, com o desinteresse, o descuido, o descaso, a amizade e o amor acabam mesmo!
E, só daqui a muitos anos descobrimos que nada era mais forte e raro do que aqueles sentimentos, que essas pessoas que dispensamos sem nenhuma cerimônia são na verdade pessoas especiais, incomparáveis, insubstituíveis!
Tarde demais é uma expressão cruel.
Tarde demais é uma hora morta.
Tarde demais é uma página virada.

Nunca é tarde para pedir perdão, mas pode ser tarde demais para ser perdoado.

Nunca é tarde para reconhecer um erro, mas às vezes pode ser tarde demais para corrigir o mal que já foi feito.
Nunca é tarde para dizer “sinto sua falta”, mas a nossa ausência já pode ter sido suprida por outra pessoa, e não dá mais para recuperar aquele lugarzinho que já foi nosso.
Tarde demais é um lugar perdido no tempo. Não é lá que devemos deixar florescer nossas descobertas.
BELA

Sobre Ana Letícia

@analeticia Autora do blog Mineiras, uai! desde 2004, nasceu em Belo Horizonte-MG. É advogada e sagitariana. Gosta de poesia, literatura, fotografia música boa e dança clássica, contemporânea, de salão, etc. Já quis ser bailarina, como toda menina, e até hoje fica nas pontas dos pés. Participou do Projeto Macabéa com outros escritores blogueiros do Brasil, e foi uma das editoras do Castelo do Poeta, junto com seu primo, o saudoso poeta João Lenjob.

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