Quando viajamos, somos tomados pelo ímpeto de conhecer a maior quantidade de coisas possíveis, fazendo o dia render de uma forma inimaginável. Lembro de uma vez em que passeei por todos os pontos turísticos de Barcelona em um único dia (juro, é verdade, é possível), e à noite, quando dormi, não parava de sonhar com os prédios, parques e torres da cidade que havia desfrutado com tanta pressa… Pois essa é a melhor parte de viajar: as lembranças que guardamos dos momentos que vivemos em lugares estranhos ao nosso dia a dia, e que por isso se tornam tão especiais. Sonhar com esses lugares depois, é uma maravilha, eles deixam de fazer parte apenas do nosso imaginário, e você pode guardar experiências concretas dos lugares por onde passou. E sonhar em conhecer alguns lugares, e depois realizar o seu desejo é uma das coisas mais prazerosas do mundo, e rendem momentos de felicidade inigualáveis! Já aconteceu comigo, e espero que aconteça ainda muitas e muitas vezes!
Já realizei o sonho de conhecer:
Giverny, França
Nesta pequena cidade próxima a Paris, o pintor Monet instalou sua residência familiar. É uma casa simples, bem mobiliada e decorada sem ostentação, mas o que atrai mesmo são os jardins! Tanto que ele usava o próprio jardim como tema da grande maioria de suas telas. As vitórias-régias cor de rosa (as ninféias), o laguinho onde suas filhas andavam de canoa e a famosa ponte japonesa, está tudo lá como o Monet retratou com tanto talento!
Füssen, Alemanha
Hoje na região da Bavária na Alemanha, fazia parte do Reino da Baviera, onde governou o Rei Ludwig II no século XIX. Dizem que o Rei não batia muito bem, que vivia no mundo da lua, preocupado apenas em realizar os seus desejos pessoais. E foi dessa cabeça perturbada que saiu o projeto do Neuschwastein, um castelo magnifico e surreal, tão próximo da fantasia que foi usado pela Disney como modelo para o castelo da Cinderela. Mas não é só o exterior que impressiona, o interior do castelo é um exagero de pinturas, pedras preciosas, móveis esculpidos e pintados com ouro, mas nem por isso deixa de ser harmônico. Acredite, no terceiro andar do castelo, há uma gruta e um lago iluminados em tons azuis e rosa, e um barquinho em formato de cisne (a ave que o rei elegeu como seu alter ego)! Tudo é esplendorasamente kitsch, mas nem por isso deixa de ser bonito!