João Lenjob: Aborto – Sim ou Não?

Padrão

Não me perguntem minha opinião sobre o texto abaixo… João sempre foi polêmico, ele é isto e não se fala mais nisto! Quem viver… lerá. (ou não.)

PPJL

Aborto – Sim ou não?

Mais uma crônica de vínculo totalmente social e realmente necessária. Desta vez o aborto é o tema em atividade. Pouco se noticia da importância e o método utilizado por aqueles que usam desta prática. O que realmente deveria ser observada é a causa que leva a essa atitude e a qualidade, segurança e forma como é praticada.

Polêmica ou não, abortos são freqüentes em todo o mundo e por dois critérios, muito preocupantes. Primeiro, o poder aquisitivo da mãe e eventualmente do pai, deixando relevante que na maioria absoluta das vezes a decisão acaba sendo materna. Ninguém cria filhos de graça, pois além do enorme desgaste físico, o custo é alto, a ajuda do governo mínima e nem sempre a família pode ou quer permanecer junto, o que torna significativa o segundo critério: quando os pais (ou um deles) não aceitam o filho por efeitos sociais ou até por vaidades. Mesmo que este ocorra num menor número de vezes, deixa claro que o problema é grave.

A sociedade brasileira em geral não foi educada a administrar o vínculo familiar, quase sempre a gravidez vem por um “decreto” chamado “acidente”, o que torna a concentração e formação do lar comprometida e prejudicada. Por quem? Por todos! A partir do momento em que existe uma relação sexual, os executores devem se atentar ao cuidado e à possibilidade do inesperado. Considerá-lo um acidente é a maior falta de respeito ao ente que os próprios criaram. Isto se chama covardia. Por outro lado, a proibição do aborto por leis, iniciativas cruéis de autoridades e pior, pelas religiões… é complicado.

Como anteriormente descrito, o problema é de todos. Como é proibido no Brasil, o retrato do grande preconceito velado, o aborto – em sua quase totalidade – é clandestino, os “profissionais” que cometem esta experiência médica, como agem fora da lei, não têm recursos adequados, modernos e seguros para tal função, o que o torna ainda mais perigoso, traz riscos a saúde do filho e da mãe, e moralmente vincula os familiares e pessoas próximas.

O que para uns é um homicídio, para outros um erro convencional do excesso de conservadorismo humano. As leis não poderiam jamais ser generalizadamente aplicadas, porque tendo a visão do lado financeiro e/ou aquisitivo, tal morte viria depois; quando não vem, acontece a vergonha de crescer com a alimentação limitada, sem educação digna e sem o menor preparo emocional para encarar a vida como necessariamente é preciso. Coerente mesmo seria abraçar a temática apurando o que seria melhor para a sociedade.

O que é fora da lei é colocar em risco a vida de um filho. Perante a sociedade, o risco, além do filho, é também da mãe. Que abortem as leis.

João Lenjob *

Comunidade no orkut.

* João escreve aqui às sextas-feiras, quando dá pra esta editora aqui se organizar para publicar algo… Ultimamente tem sido difícil até vir aqui ver o que está rolando, quanto mais postar algo… E que venha a polêmica! Comentários! Queremos comentários! rsrs

Publicidade

Sobre Ana Letícia

@analeticia Autora do blog Mineiras, uai! desde 2004, nasceu em Belo Horizonte-MG. É advogada e sagitariana. Gosta de poesia, literatura, fotografia música boa e dança clássica, contemporânea, de salão, etc. Já quis ser bailarina, como toda menina, e até hoje fica nas pontas dos pés. Participou do Projeto Macabéa com outros escritores blogueiros do Brasil, e foi uma das editoras do Castelo do Poeta, junto com seu primo, o saudoso poeta João Lenjob.

Uma resposta »

  1. A minha concepcäo de vida e a minha concepcäo da vida do outro. Quando a gente pensa na vida da gente, pensa se na vida do outro. Quando escurvamos na linha que nos leva o horizonte. Quando a minha vida é parte da outra vida na busca do mesmo desejo que nos aspira. Uma parte sonho, outra parte realidade. Uma parte vida e outra morte. Uma parte aparecimento, outra parte desaparecimento. Uma parte louvura, outra parte tontura. Uma parte parta, outra parte portico. Somos partes portadoras de nós…

    Curtir

COMENTE!

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s