Já não bastasse a chuva de dois dias consecutivos, sem parar, sem parar mesmo, na última sexta-feira o trânsito de Belo Horizonte estava caótico, um horror, que tédio!
Feliz e sorridente, depois de sair do escritório em que trabalho (agora sem minhas companheiras Ana e Dô) fui ao IBGE, local em que trabalhei por 02 anos. Revi minha turma, conversei pra caramba, foi muito bom reencontrar velhos e grandes amigos. Fiquei lá das 15 às 17 horas, não foi muito tempo para quem estava sumida uns 04 anos…
Sai do IBGE às 17hs e desci até a Savassi com um amigo, o Thiago, que mora perto da minha casa. Resolvemos descer até lá porque o Thiago iria para a casa do irmão dele, no Palmares, e então, o ônibus 8106, que também passa perto de onde moro, serveria para nós dois.
Para o bus entrar na Av. Afonso Pena, gastamos em torno de 30 minutos… haja paciência… já estávamos fazendo aposta de quanto tempo chegaríamos em casa. Para o Thiago umas 19hs, mas eu achava que antes disso. Ledo engano!
Como ali já era bem perto de casa, achei que seria mais rápido. Que nada! O bus não arredou o pé/o pneu. Nenhum carro tinha para onde andar, nem as motos, que disputavam espaço nos passeios com os pedestres que optaram por ir embora para casa à pé.
Descemos. E a primeira coisa a fazer foi tomar uma cerveja estupidamente gelada no primeiro “butequim” que apareceu na frente. Neste momento, tivemos a noção de todo o congestionamento. Ao longe víamos os faróis ligados, motoristas sem paciência, uma buzinação infernal! Mas fazer o quê, não tinha para onde andar, o que teria acontecido em BH?
Depois de estar de barriga cheia e mais tranqüilos, eu e Thiago resolvemos nos juntar aos inúmeros belorizontinos que andavam pelas ruas e descer à pé o restante do caminho que faltava até em casa (neste momento o Thiago já tinha desistido de ir para a casa do irmão e só queria um banho).
Beleza! Foi um alívio! Despedi-me do Thiago, que ainda tinha uma boa caminhada pela frente e fui me encontrar com a Carol.
Encontrar? Quase a perco… bem na hora que os agentes da BH Trans liberaram uma parte do trânsito, vi o Crizão namorado da Carol arrancando o carro. Tive que correr pra alcançá-los, mas consegui.
Agora estava tranqüila e segura. Confesso que sou um pouco nervosa e me estresso numa situação caótica como essa. Mas quem não se cansou neste trânsito?
Viemos conversando até em casa, tentando arrumar um jeito de sair do engarrafamento, mas todas as ruas que olhávamos estavam lotadas de carros… e ainda tinham aqueles que, desprevenidos, tiveram a gasolina esgotada. Não foi o nosso caso, graças a Deus, mas o Crizão ficou bem apreensivo quanto a isso.
Nunca imaginei passar por coisa igual!
Explicação para o fato? Ninguém sabe! Uns dizem que deu pane no sistema geral de semáforos de Belo Horizonte, outros dizem que foi a própria chuva, mas vai saber?